CORONAVÍRUS: Procura por máscaras aumentam nas farmácias de Tupã

Diante do aumento do número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil, e após a confirmação do segundo caso em São Paulo, a população tupãense vem se mobilizando para adquirir máscaras como forma de prevenção da doença. Além dos casos em São Paulo, no interior paulista já existem casos suspeitos, como exemplo, a cidade de Garça e Presidente Prudente, o que deixa a população ainda mais preocupada. A preocupação já causa reflexos no comércio de Tupã, algumas farmácias do município já estão sem estoques de máscaras hospitalares. A Drogaria Tamoios, por exemplo, já vendeu cerca de 300 máscaras desde o final de semana, é o que afirma o proprietário Gabriel Bettio. "Estamos tendo uma grande procura do produto. Já vendemos cerca de seis caixas, sendo que cada uma tem uma média de 50 unidades”, contou. O mesmo aconteceu com a Drogaria Santa Fé. Segundo a farmacêutica, Ana Cristina Guimarães, nos últimos dias, aproximadamente 100 máscaras foram vendidas. "Na segunda-feira (2), por exemplo, um senhor comprou um pacote com 50 unidades de máscaras, ou seja, as vendas ultrapassaram a normalidade”, afirmou. Na Drogaria Farmais, a vendedora Maiara Monção afirmou que os fornecedores já não estão tendo o produto para fornecer no momento, pois o produto acabou rapidamente e os fornecedores não entregaram mais. "Mais de 50 unidades já foram vendidas, isso representa muito. A gente mantinha um estoque de 3 unidades, mas, da última vez estocamos cerca de 24 unidades”, disse. Já na Farmácia Cruzeiro, o que está em falta no momento é o álcool em gel, que também auxilia na prevenção de doenças como o coronavírus. A farmacêutica Nelize Andreani, afirmou que a procura pelo produto está grande. "Assim como as máscaras, estamos com grande procura em álcool em gel. Do carnaval para cá, vendemos cerca de 40 unidades. A programação de reabastecimento é para o fim da tarde desta terça-feira (3)” informou. Coronavírus De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Coronavírus (CID10) é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). Transmissão Ainda segundo o Ministério, as investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada. Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa. Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe. Prevenção O Ministério da Saúde orienta ainda sobre os cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão: - Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização (se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool) - Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas - Evitar contato próximo com pessoas doentes - Ficar em casa quando estiver doente - Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo - Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.