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Neste domingo, dia 22, o vizinho município de Arco-Íris completa 23 anos de sua emancipação político-administrativa. Diversas atividades estavam definidas na programação festiva, mas foi preciso cancelar a maior parte, por conta das medidas preventivas contra a propagação do vírus Covid-19. Dessa forma, da programação inicialmente estabelecida, ficou confirmada a celebração do culto ecumênico, que acontece amanhã, sexta-feira, dia 20, às 19h30 min, na Assembleia de Deus. E a missa em ação de graças, que será celebrada no domingo, dia 22, às 9 horas da manhã, na Praça João XXIII. A prefeita Ana Serafim destacou que foi preciso cancelar diversos eventos, para evitar aglomerações, acatando recomendações por conta da pandemia mundial do coronavírus. "Mesmo assim, vamos marcar a passagem da data, orando junto com a nossa população, para que essa situação seja resolvida de forma favorável o quanto antes, com todos retornando à normalidade”, disse. Emancipação Depois de várias tentativas, finalmente no dia 22 de março de 1992 aconteceu o plebiscito para a emancipação do então Distrito de Arco-Íris, que pertencia a Tupã. Dos 1.677 eleitores inscritos, 1.251 compareceram às urnas. Deste total, 990 assinalaram "sim” na cédula, mas 207 disseram "não”. Foram registrados ainda 34 votos em branco e 30 nulos. Apurados os votos, foi proclamado o resultado: com 79,48% de aprovação, estava criado o município de Arco-Íris. Mas, apesar de tudo, ainda não foi possível realizar as eleições municipais em 1992. Foi preciso esperar até 1996. No dia 1º de janeiro de 1997, Geraldo Borges de Freitas Filho assumiu a prefeitura, como primeiro prefeito eleito do novo município. Arco-Íris é hoje um município de economia essencialmente agrícola, com cerca de 2 mil habitantes, que se destaca na região pelo excelente atendimento na área da saúde. História O Distrito de Arco-Íris foi criado em 24 de dezembro de 1948, com sede no povoado de Santa Helena, em terras do município de Tupã e território desmembrado do distrito-sede desse município. A origem da cidade de Tupã, surgida na década de 20, está ligada aos movimentos de exploração e colonização da região localizada no espigão divisor de águas dos rios do Peixe e Feio, ou Aguapeí, então ainda coberta de matas e habitada pelos índios caingangues. Em 1928, atraído pela fertilidade das terras e pela quantidade de madeira de lei, João Lourenço deixou a cidade de Glicério para se estabelecer no local, iniciando o plantio de cereais. Da cidade de Braúna chegou Aurélio Moreno Zamora, que construiu a primeira casa em alvenaria de tijolos do povoado de Santa Helena. Logo em seguida, foi aberto um armazém e inaugurada uma serraria. Assim foram os primórdios da vizinha cidade. Distrito criado com a denominação de Arco-Iris (ex-povoado de Santa Helena), pela Lei estadual nº 233, de 24-12-1948, subordinado ao município de Tupã. Elevado à categoria de município com a denominação de Arco-Iris, pela Lei estadual nº. 8550, de 30-12-1993, foi desmembrado de Tupã. Mas o município foi instalado em 1º de janeiro de 1997.

Jornal Diário

Santa catarina

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