Comerciantes realizam carreata pedindo a abertura do comércio em Tupã
28/03/2020 O "buzinaço” percorreu diversas ruas da cidade saindo da Rua Estados Unidos, passando pela Av. Tamoios, com destino a Prefeitura Municipal, na Praça da Bandeira.
Foi realizada na manhã deste sábado (28) uma carreata de comerciantes e empresários de Tupã pedindo a reabertura do comércio no município.
O "buzinaço” percorreu diversas ruas da cidade saindo da Rua Estados Unidos, passando pela Av. Tamoios, com destino a Prefeitura Municipal, na Praça da Bandeira.
Por volta das 10h, centenas de carros tomavam as imedições da Rua Estados Unidos, Praça do Japonês e o Trevo da Camap.
Em entrevista ao TupaCity, o empresário Hélio, disse que é o manifesto não tem interesses políticos e sim defende a categoria, reforçando que libere as pessoas fora do grupo de risco para trabalharem.
"Sabemos que existem os decretos, porém nós precisamos voltar a trabalhar. Estamos defendendo a classe do comerciante, até o funcionário que depende do comércio. Enfim, nossa cidade é uma cidade pequena que depende do comércio ativo. É uma manifestação pacífica, sem fins políticos. Não estamos criticando o governo, estamos apenas defendendo o direito do comerciante de trabalhar”, ressaltou o empresário.
O empresário Pedro Vieira, o Pedrão, afirma que o movimento defende o trabalho por parte daqueles que podem trabalhar, mantendo as pessoas de risco em suas casas.
"A força de trabalho precisa continuar. Senão amanhã, vamos ter saúde e não vamos ter o que comer. Lógico que, cada um precisa cuidar da melhor maneira. Não temos nenhum caso em Tupã e nem na região. Então vamos voltar a trabalhar”, ressalta.
O empresário Pedrão também comentou a situação.
A cidade tem um decreto de Estado de emergência instituído pela Prefeitura Municipal, que prevê o fechamento de comércios que não prestam serviços essenciais, com atendimento autorizado apenas por meio dos sistemas de delivery, drive thru e entrega de condicional.
Entretanto, segundo alguns comerciantes, o fechamento das lojas para o atendimento presencial ao público tem causado um impacto negativo nas vendas.
O decreto municipal prevê a suspensão do comércio local até o dia 1º de abril, no entanto, deverá seguir o decreto estadual do governador João Doria de permanecer desta forma até o dia 7 de abril. O decreto estadual sobrepõe o decreto publicado pelo prefeito Caio Aoqui que, tem se reuniu com prefeitos de toda a região nesta sexta-feira (27) e fizeram um manifesto dos municípios da Alta Paulista endereçado ao governador pedindo a flexibilização ou abertura dos estabelecimentos comerciais, além de outras reivindicações.
Diversos comerciantes saíram em carreata pelas ruas da cidade.