HUM TUPÃ

Com aumento da procura e demora na entrega por parte das distribuidoras, o município de Tupã já enfrenta falta de gás em diversos estabelecimentos. Na tarde desta segunda-feira (6), o Tupacity.com entrou em contato com cinco estabelecimentos que relataram que já não têm mais o produto. A previsão, de acordo com as empresas, é de que até quarta-feira a situação seja normalizada. Os preços variam entre R$ 69,00 para buscar no local e chegam a R$ 75,00 para entrega. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a demanda aumentou nos últimos dias. "Com o aumento da demanda, as entregas de gás da Petrobras para as distribuidoras registram atraso de dois dias, o que causa filas nas plantas de engarrafamento e a sensação de escassez para o consumidor final”, disse em nota a Sindigás. O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liqüefeito de Petróleo (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, informou que houve um aumento "surpreendente e inesperado” na procura por botijões de gás, da ordem de 25% nos últimos 10 dias de março, comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com a entidade, a Petrobras não conseguiu responder com a velocidade adequada, gerando um atraso entre dois e três dias para as entregas de produto. "Não sabemos como será o comportamento do consumidor nos próximos dias, mas os efeitos dessa corrida são momentâneos em função de pressões bruscas da demanda”, avaliou o presidente do Sindigás. Mello disse que o atraso no abastecimento foi mais sentido em São Paulo. "Um dos motivos foi a interrupção do funcionamento em um duto da Petrobras entre Santos e Mauá. Porém, a previsão de reinício da operação desse duto, que estava paralisado para manutenção, é hoje (6) ainda. A expectativa das distribuidoras é começar a receber carga de gás por meio dessa tubulação entre o fim do dia de hoje e amanhã (7).” As dificuldades para abastecimento foram confirmadas pelo presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás (Sindvargas), Sérgio Costa. Segundo ele, "os caminhões de revendedores ficam na fila em frente às distribuidoras engarrafadoras até cinco dias esperando o produto para carregar”, informou o presidente do sindicato. O Sindigás informou que as equipes das empresas distribuidoras e revendas estão trabalhando com plena capacidade. "Portanto, não há razão para estocar GLP (gás de cozinha)”, informou o Sindigás, e fez uma apelo para que o consumidor "compre de forma consciente, de modo que não falte gás para as famílias que precisam do produto para consumo imediato”. Leia também: Abastecimento de gás em SP deve se normalizar em até 4 dias.

Redação Tupacity/Com informações Agência Brasil

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