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Diversos municípios brasileiros estão declarando estado de calamidade pública em conformidade com um protocolo que já vem sendo seguido a nível federal e estadual. De acordo com o prefeito Caio Aoqui, o decreto é uma forma de preparar o município caso os números do coronavírus tendam a crescer em Tupã. "É uma medida preventiva caso o pior venha a acontecer. Poderemos receber insumos, material, enfim. O decreto não muda absolutamente nada", declarou. O decreto de calamidade público permite que eventualmente o município contrate profissionais da área de saúde, receba insumos e materiais para ajudar no combate à pandemia. Vale ressaltar que esta medida nada implica no funcionamento de setores como o comércio. As lojas e demais estabelecimentos não ficarão fechados por 120 dias. "Estamos nos preparando estruturalmente e documentalmente. Estruturalmente como é o caso da Santa Casa, onde nós já decretamos que o hospital teria que mudar a maternidade e parte da sua estrutura para o São Francisco e com isso já abrimos uma ala com 25 leitos de isolamento em caso de coronavírus e mais cinco na UTI. Além disso, já solicitamos mais leitos para o governo do Estado. Os município poderá ter 44 leitos com respirador", explicou. A parte documental, como o decreto, é um protocolo preventivo, afirmou Caio. "Além disso, não tem nenhum decreto municipal que determina o fechamento do comércio. O único decreto que está sendo seguido é o estadual, vigente até o dia 22 de abril". O chefe do executivo tupãense também disse que já solicitou ao estado que dê autonomia aos municípios para que decidam o que fazer de acordo com a realidade.

Redação Tupacity

cabonnet

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