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O decreto Nº 8.767 do prefeito Caio Aoqui que trata da flexibilização da abertura do comércio durante a pandemia do novo coronavírus permite que a partir de 16 de maio (próximo sábado) os locais religiosos voltem com as atividades. O documento, no entanto, estabelece normas para que não haja aglomerações. A ocupação dos locais não poderá exceder a 30% da capacidade máxima. Além disso, deverá ser respeitado o afastamento mínimo de 1,5m entre os presentes; evitar a frequência de membros do grupo de risco, entrada de fiéis sem máscara e é proibido contato físico entre as pessoas. De acordo com o pastor Bruno Marquezi, que é membro do Conselho de Pastores de Tupã, o retorno das atividades é uma grande vitória e um pedido que já havia sido feito anteriormente pelos pastores ao prefeito. Marquezi explicou que, a princípio, os locais religiosos não estavam na lista de estabelecimentos que poderiam voltar a funcionar. Desta forma, dezenas de pedidos foram protocolados, além de ter sido feita uma reunião com o prefeito Caio Aoqui, conforme noticiou o Tupacity.com. "Nós estamos muito felizes porque este órgão (o conselho de pastores) tem conseguido bons resultados a frente da representatividade das igrejas evangélicas de Tupã", declarou. O Conselho de Pastores representa algumas das igrejas evangélicas de Tupã. Bruno Marquezi também salientou que as igrejas estão dispostas a cumprir o decreto. "Mesmo antes dos decretos as igrejas já haviam fechado, para prezar pela vida dos membros. Agora nós então estaremos reabrindo, cumprindo tudo que é necessário, com máscaras, álcool em gel à disposição, crianças de 0 a 12 e idosos não estarão participando dos cultos, estaremos reabrindo as igrejas gradativamente, cada ministério a seu tempo, mas temos visto a disposição das pessoas em voltarem a partir do dia 16", explicou o pastor. A Igreja Presbiteriana Independente de TUPÃ ainda não se pronunciou. Trata-se de uma igreja histórica na cidade e que não tem representante no Conselho de Pastores, conforme informou o pastor titular da igreja Thiago Gigo. "Somos uma federação de igrejas no Brasil e dependemos, também, da posição dos Concílios superiores.”, explicou Gigo. Vale ressaltar que algumas das instituições ainda não se pronunciaram sobre o retorno das atividades. Por isso a importância de que cada fiel confira em sua igreja os próximos passos a partir do decreto. Missas As igrejas católicas, no entanto, seguem determinação do bispo Dom Luiz Antônio Cipolini e devem voltar a funcionar com presença de fieis quando a cúria diocesana assim designar. Em março, pouco antes de o governador João Doria declarar quarentena em todo o estado, o bispo da diocese de Marília havia determinado a suspensão das missas por tempo indeterminado, assim como a interrupção dos sacramentos, como batismo, casamentos, entre outros. Relembre. Conforme apurou o Tupacity.com, por enquanto, não há previsão para que as missas voltem a ser celebradas com a presença dos fieis.

Redação Tupacity

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