Tupã adere a protesto nacional que pede investimentos sociais e na saúde
08/08/2020 Os sindicatos tupãenses filiados à UGT-SP desenvolveram uma série de ações nesta sexta-feira (7), aderindo à mobilização nacional "Dia de Luto, Dia de Luta”
Os sindicatos tupãenses filiados à UGT-SP (Sincomerciários, Bancários e Saúde), desenvolveram uma série de ações nesta sexta-feira (7), aderindo à mobilização nacional "Dia de Luto, Dia de Luta”, convocada pelas 11 Centrais brasileiras e que registra atos nas principais cidades do país.
A mobilização "pretende chamar a atenção para o descaso com que as autoridades vêm tratando a pandemia de coronavírus, responsável por quase 100 mil mortes no Brasil", diz o sindicato.
"É uma ação para cobrar uma postura mais séria para evitar que esta doença continue matando os brasileiros. Cobramos também maior apoio e investimento em proteção para os trabalhadores da saúde e outros profissionais que estão na linha de frente de combate à Covid-19”, explicou o presidente do Sincomerciários Tupã, Amauri Mortágua.
O ato pede ainda que, diante da situação de instabilidade do país, o governo mantenha o pagamento do Auxílio Emergencial de R$ 600 até 31 de dezembro; amplie as parcelas do Seguro Desemprego e libere, de maneira imediata, os créditos prometidos aos micro e pequenos empresários.
Na área da saúde, os representantes dos trabalhadores pedem o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e o fornecimento, pelo Ministério da Saúde, de todos os equipamentos necessários para que os profissionais da área possam trabalhar com segurança.
Na carta que as centrais divulgaram, ainda, existe a cobrança para que o retorno das atividades escolares presenciais aconteça somente quando houver garantias de preservação da saúde e da vida das crianças, dos seus familiares e dos profissionais da educação.
Durante todo o dia, houve a distribuição de panfletos de orientação e conversas com os moradores sobre o significado da mobilização. "São temas que interferem diretamente na vida da população, por isso houve muita receptividade. Sem conscientização, vai ser difícil reverter este quadro, por isso as 11 Centrais Sindicais brasileiras convocaram este ato, que acontece em todo o Brasil”, concluiu Amauri.