Comércio: Clientes já não encontram mais lugar para estacionar

Com os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Legião Mirim de Tupã teve que encerrar o projeto zona azul que já enfrentava dificuldades financeiras para se manter. Com o fim do projeto social, cerca de 63 funcioná-rios foram demitidos, aumentando o desemprego no município. Além do desemprego, outro problema gerado na cidade com o término desses atendimentos foi a falta de vagas para estacionamento na região central da cidade, que ainda permanece com as guias demarcadas em cor azul e placas de informações sobre o uso obrigatório do cartão de estacionamento rotativo, que não é mais obrigatório. O contrato da Legião Mirim com a Prefeitura de Tupã vence no mês de dezembro. E somente a partir do ano que vem a prefeitura deverá definir quem assumirá esse serviço. Com isso, até o término do ano os motoristas deverão se adequar em relação à falta de vagas de estacionamento na região central da cidade. Com o município voltando para a fase ‘’amarela’’ do Plano São Paulo, as restrições em relação às medidas de distanciamento social são, agora, mais brandas. Já é permitida a entrada de crianças e idosos nas lojas e os estabelecimentos podem funcionar com até 40% da sua capacidade de público. Mas, com as atividades econômicas retornando ao normal, o fluxo de veículos também aumenta pelas ruas, ainda mais durante épocas de datas comemorativas. Vale lembrar que no dia 12 de outubro o município comemorará seus 91 anos, o Dia das Crianças e o Dia de Nossa Senhora Aparecida, o que deverá aquecer ainda mais o comércio. Com as atividades comerciais concentradas na Avenida Tamoios, encontrar uma vaga para estacionamento será missão quase impossível nos próximos dias. Sem o estacionamento rotativo, donos e funcionários de lojas já estão estacionando seus veículos em frente aos estabelecimentos, durante o horário comercial, dificultando ainda mais a vida dos motoristas na hora de encontrar uma vaga de estacionamento. A saída é encontrar vagas em ruas intermediárias e caminhar o mínimo possível até as lojas do comércio, o que será ainda mais difícil se o cliente estiver carregando sacolas de compras.

Jornal Diário