O município já assinou convênio para a construção de 100 casas e agora espera o governo analisar o projeto para saber se as áreas propostas, já encaminhadas, podem ou não receber as unidades habitacionais.
A proposta da prefeitura é instalar as casas no perímetro urbano, mas também nos distritos. "Mas temos que esperar a resposta do Estado, porque não sabemos se essas casas terão que ser construídas em um único lugar”, disse o secretário de Obras, Valentim Bigeschi. "Assim que o projeto for aprovado, a prefeitura estará anunciando esses locais”, acrescentou.
Segundo informações, a prefeitura teria um terreno ao lado do Conjunto Habitacional "Papa João Paulo II”, onde poderiam ser construídas cerca de 50 residências.
Já a construção de outras 50 residências seria melhor avaliada pela Secretaria Municipal de Obras, que irá analisar as possibilidades de construção em uma outra área. Nesse processo de instalação das moradias, a prefeitura oferecerá o terreno e realizará o processo de licitação das obras. O Estado irá pagar até R$ 110 mil por casa construída com infraestrutura já inclusa. O investimento previsto para o município é de cerca de R$ 11 milhões.
Novas moradias
As casas terão dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e lavanderia. As unidades também seguirão as melhorias estabelecidas como diretrizes de qualidade pela CDHU, como pisos cerâmicos com rodapé e laje de concreto em todos os cômodos, azulejos nas paredes, rede hidráulica, estrutura metálica nos telhados, aquecedor solar para chuveiro e muro de divisa entre os lotes.
O empreendimento também contará com infraestrutura completa: redes públicas de água, elétrica, gás e esgoto; pavimentação das vias do entorno, drenagem, calçadas, paisagismo e iluminação pública.
A Secretaria de Habitação concederá subsídios de até R$ 40 mil, conforme a renda das famílias. Será possível contar ainda com subsídios federais e utilizar o FGTS no financiamento habitacional. Desta forma, o valor das prestações ficará compatível com a capacidade de pagamento das famílias.
O financiamento dos imóveis já segue as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado de São Paulo, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos.
Assim, as famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos 30 anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA (Índice de Preços do Consumidor Amplo), o índice oficial do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
As parcelas são calculadas levando-se em conta a renda das famílias, que podem comprometer, no máximo, 20% dos rendimentos mensais com as prestações. O valor mínimo das prestações é de R$ 209,00.
Jornal Diário
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