Santa catarina

Pecuaristas tupãenses devem ficar atentos, pois a partir deste domingo, dia 1º de novembro, terá início a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo. Nessa etapa, deverão ser vacinados os bovídeos (bovinos e bubalinos), de zero a 24 meses de idade. Segundo dados da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, a expectativa é que cerca de 140 mil bovídeos sejam vacinados até o dia 30 do mês que vem, nos municípios abrangidos pelo EDA (Escritório de Defesa Agropecuária). Vale lembrar que a vacina contra a febre aftosa teve a sua dose reduzida de 5 ml para 2 ml. Um dos principais objetivos na mudança da vacina foi o de menor volume de óleo mineral, com consequente redução de reações alérgicas nos animais. Outra medida relevante foi a retirada do sorotipo C. Estudo do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), que concluiu pela inexistência do vírus da febre aftosa tipo C na América do Sul, foi determinante para recomendação da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) suspender a vacinação com esse sorotipo na região. De acordo com o estudo, o último foco de febre aftosa com o sorotipo C nas Américas data de 2004. As vacinas contra a febre aftosa são produzidas no Brasil e testadas pelos Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros), que são os laboratórios oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Antes e durante a campanha de vacinação, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária, realiza em todo o Estado a vigilância no mercado para garantir a eficiência das vacinas colocadas no comércio, conferindo o armazenamento, atento à temperatura que deve estar entre 2 a 8 graus Celsius. É competência dos proprietários, transportadores e depositários a qualquer título de animais suscetíveis à febre aftosa, vacinar nas épocas ou datas estabelecidas; comprovar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária da região, no prazo de 7 dias a contar do encerramento do período de vacinação; manter atualizada ficha cadastral e comunicar ime-diatamente aos EDAs a suspeita de febre aftosa, conforme estabelecido no artigo 13, da Resolução SAA - 1, de 17 de janeiro de 2002. Cabe ressaltar que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação sujeita o criador a multas de 5 Ufesps (R$ 138,05) por cabeça por deixar de vacinar, e 3 Ufesps (R$ 82,83) por cabeça por deixar de comunicar. O valor de cada Ufesp - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é de R$ 27,61.

Jornal Diário

cabonnet

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