Aos poucos, os atos de vandalismo vão destruindo os espaços públicos, afastando a população dos locais que deveriam ser destinados para atividades esportivas e lazer. A falta de fiscalização permanente, como a instalação de câmeras de segurança, por exemplo, que só agora começam tornar realidade, abre brechas para que vândalos depredem esses locais, onerando ainda mais os cofres do poder público, que precisa investir grandes quantias para reformar as praças e áreas verdes. Os atos de vandalismo começam com uma simples pichação. Depois de marcar o terreno, os criminosos se acham donos do espaço e aumentam o vandalismo, quebrando vidros, portas, bancos, sanitários, pias, furtando materiais e até escondendo drogas nesses locais. Sem limites para o crime, os atos vão se tornando cada vez mais graves e difíceis de serem contidos. Com a reincidência dessas ações, o poder público aumenta as restrições até chegar ao ponto de ter que interditar as praças. E com a proibição de se reunir nas praças públicas, como prevenção ao novo coronavírus (Covid-19), os criminosos aproveitam a baixa movimentação para aumentar a gravidade de seus crimes. No último mês de junho, vândalos atearam fogo em uma estrutura de madeira, na forma de moinho, construída no Parque do Atleta, no prolongamento da Rua Marília, região Leste da cidade. E vai ficar caro o conserto do atrativo.
Diário de Tupã
Fique informado em tempo real sobre as principais notícias de Tupã e região.
