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O avanço da segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus (Covid19) continua preocupando os setores educacionais, que ainda esperam a liberação das vacinas para retomar as aulas presenciais.

Volta às aulas presenciais nas creches municipais continuam sem previsão.
Volta às aulas presenciais nas creches municipais continuam sem previsão.
O secretário Municipal de Educação, professor Valdir Berti, disse que, até o momento, a situação continua indefinida na rede municipal, principalmente em relação às creches. "Nenhuma instituição se manifestou em relação a isso. Não temos nada definido sobre uma possível volta das aulas presenciais nas creches. Nem mesmo a Secretaria Estadual de Educação tem comentado sobre o assunto”, afirmou. Caso as aulas presenciais sejam retomadas, a previsão é de que primeiro voltem os alunos do pré, do ensino fundamental, e depois os das creches. "Mas, caso haja vacinação, o cenário muda. Mas, por enquanto, não iremos retomar as aulas presenciais”, afirmou Berti. Vale lembrar que, segundo pesquisa divulgada recentemente pela Secretaria Municipal de Educação, cerca de 90% dos pais não concordam com o retorno das aulas presenciais no município, sem a aplicação das doses da vacina. Vagas Berti explicou que a rede municipal de ensino possui vagas suficientes para atender a demanda de alunos. "O que acontece é que alguns pais gostariam de matricular os filhos em determinada escola. E, nesse caso, os alunos ficam na fila de espera por causa da demanda. Mas se pudermos realocar esses alunos, teremos vagas para todos”, afirmou o secretário, ao explicar que essa decisão depende mais dos pais do que da própria secretaria. Fundeb Segundo dados do Portal da Transparência, os repasses do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) destinados ao município de Tupã apresentaram redução de 0,32% entre os dias 1º de janeiro a 16 de dezembro deste ano, na comparação com igual período de 2019, passando de R$ 18.168.867,00 para R$ 18.110.643,69, o que representa uma redução de R$ 58.223,31. O setor educacional tem se mostrado preocupado em relação à votação da proposta que foi rejeitada pelo Senado, na última terça-feira, dia 15. O texto descartou alterações que retiravam cerca de R$ 16 bilhões das escolas públicas para repassar a outros sistemas de ensino, segundo levantamento realizado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação e pela Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca). Um desses trechos abriu espaço para que escolas privadas sem fins lucrativos, de base filantrópica ou religiosa, também recebessem dinheiro público. A regra valeria inclusive para colégios ligados ao Sistema S (Senai, Sesi, Senac, Sesc). Berti explicou que setores da educação se mobilizaram para que o projeto não fosse aprovado pelo Senado. "Agora, o texto volta para votação na Câmara dos deputados. A proposta inicial não podia ser aprovada. Estamos contando com esses recursos para melhorar a educação pública, até para melhorar o salário dos nossos professores”, disse. O Fundeb é o principal mecanismo de financiamento da educação básica no País. No mês de agosto, o Congresso promulgou uma emenda à Constituição que renovou as regras do fundo e tornou-o permanente. Mas faltam, ainda, regras específicas sobre a divisão do dinheiro. O texto será pautado ainda nesta semana, no plenário da Casa.

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