Algodão nos ouvidos e faixa que simula abraço ajudam a acalmar os pets durante fogos de artifício
30/12/2020
Veterinária dá dicas para amenizar o incômodo causado pelo barulho na virada do ano.
Se você tem um animal de estimação, já deve estar preocupado com a virada do ano. Apesar de os fogos de artifício serem proibidos em muitos municípios da região, nem todo mundo respeita as regras e o barulho costuma ser uma tortura para os pets. De acordo com a veterinária Isabella Mendonça, os animais têm o ouvido mais sensível do que os donos e, para eles, o incômodo é dobrado. Se o bichinho tiver alguma doença pré-existente ou muito medo, o barulho ainda pode desencadear alguns problemas. "Desde uma convulsão se o animal já tem um problema específico ou até uma síncope, um desmaio pelo medo excessivo ou acabar se cortando, se machucando tentando fugir, escapar de onde está", explica. Para amenizar a situação, segundo a especialista, o ideal é a família estar junto com o animal e deixá-lo em algum lugar calmo e tranquilo. Outra dica é colocar bolinhas de algodão nos ouvidos deles ou uma faixa ao redor do pet, que funciona como um abraço e faz com que ele se sinta protegido. "Você vai pegar um lenço, uma faixa ou até um pano comprido, passar por debaixo do pescoço, cruzar em cima, passar debaixo do abdômen e amarrar em cima. Não pode apertar muito para a circulação do cachorro funcionar normal, nada muito justo, mas vai funcionar como um abraço e ele vai ficar seguro. De preferência, no colo do proprietário também, mas isso vai dar uma segurança, um conforto para o animal." Se os fogos começarem de repente, a veterinária recomenda acalmar o cão, colocá-lo no colo e deixá-lo em um local fechado, sem janelas e portas de vidro para ele não tentar escapar. No caso dos gatos, os donos podem fazer ninhos em um quarto, fechar tudo e apagar as luzes, deixando o ambiente o mais calmo possível. "Depois de um evento de estresse, o animal pode ficar tremendo, salivando, chegar a ficar duro, estático, parado. O ideal é procurar ajuda de um veterinário, porque às vezes a gente tem que intervir. Eles ficam extremamente nervosos e agitados", completa Isabella.
G1
Fique informado em tempo real sobre as principais notícias de Tupã e região.