O tupãense Rodrigo Botelho, de 40 anos, acaba de receber o título de livre-docência pela Universidade de São Paulo (USP), que é o mais alto nível da carreira acadêmica.
Aluno da escola estadual Luiz de Souza Leão, Rodrigo iniciou a faculdade em Marília, mas acabou se formando em Jornalismo no ano de 2002, em Bauru. Ele conta que o interesse pela área da comunicação surgiu depois de trabalhar por anos no jornal Folha do Povo.
"Aqui em Tupã eu também fui colaborador na Kaisval Informática, onde tive contato mais próximo com Tecnologia. O que acabou sendo um campo de estudo futuramente, quando fui pro Mestrado e Doutorado, que concluí, ambos, na USP, em São Paulo. O Mestrado em 2009 e o Doutorado em 2014. Em ambos estudei temas relacionados à Comunicação e Tecnologia”, conta.
Já em relação ao meio acadêmico, Rodrigo explica que nunca teve interesse pela carreira de professor, mas conforme surgiram oportunidades, ele acabou se identificando com a área.
"Quando jovem, trabalhando no Jornal e com Informática, nunca tive essa expectativa de ser professor, apesar de minha mãe ser professora e eu ter esse exemplo em casa. Eu já quis ser economista, biólogo (cheguei a prestar vestibular). Jornalismo nem era uma opção no começo. Mas, no fim, as oportunidades foram surgindo e eu fui me interessando pela pesquisa, pela Universidade e pela carreira acadêmica”.
"Professor acabou sendo uma grande revelação. E hoje eu não me vejo fazendo outra coisa. Acredito muito na Educação e na Ciência. Espero poder continuar contribuindo nesse terreno”, acrescenta.
Atualmente, ele é professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ele conta que os próximos passos de sua carreira promissora é continuar contribuindo para o conhecimento.
"Eu também tive duas oportunidades muito importantes na carreira, que me ajudaram muito, que foi quando fiz Doutorado Sanduíche, na Universidade de Aveiro, em Portugal; e depois no pós-doutorado, na Espanha, na Universidade Complutense de Madrid, e na Universidade Autónoma de Barcelona. Eu espero agora, com este título, poder voltar pro exterior, para outros países, para aprender com outras culturas e universidades e trazer este conhecimento de volta pro Brasil”, conclui.
Redação TupãCity/ Ana Santoni
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