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A pouco menos de um mês do início do ano letivo, professores da rede pública de São Paulo ameaçam entrar em greve para evitar o retorno presencial às escolas. No sindicato dos docentes da rede estadual, a Apeoesp, a posição é de não retorno até que a categoria seja vacinada contra a Covid-19. O governo estadual já definiu que a volta às aulas será no dia 4 de fevereiro e terá obrigatoriamente carga horária presencial, com rodízio de alunos. O fechamento prolongado tem colocado o Brasil na contramão do que ocorre em países da Europa e da Ásia e em estados dos EUA, que reabriram os colégios em algum momento após o início da pandemia. Nesta semana, o Reino Unido voltou atrás e ordenou o fechamento da maior parte das unidades escolares do país devido à circulação de uma nova e mais transmissível cepa do vírus. Para garantir o retorno na rede estadual paulista, a Secretaria da Educação decidiu abrir concursos para professores temporários atuarem na sala de aula, já que os profissionais efetivos que apresentarem atestado médico permanecerão em casa. Na terça-feira (5), a Apeoesp anunciou ação judicial contra a seleção e promete greve caso seja mantida a decisão do retorno presencial no dia 4 de fevereiro. A presidente do sindicato, deputada estadual professora Bebel (PT), diz que só aceita a volta após a vacinação contra o novo coronavírus, e de forma gradual. ?É volta gradativa depois da vacina, porque não se sabe ainda tudo da vacina, temos que esperar para ver a eficácia?, disse. Ela reconheceu as dificuldades decorrentes do ensino a distância, mas afirmou que, neste momento, é preciso priorizar a saúde. ?É a vida acima de tudo, depois a gente vê o resto?, afirmou. Bebel criticou também a não prioridade aos professores na imunização. ?Nos colocaram na posição de essenciais, mas não querem nos priorizar na vacina.? O secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares, disse que o governo recorrerá à Justiça em caso de greve. Ele afirmou que o retorno presencial é inadiável devido às lacunas de aprendizagem e à profusão de casos de depressão e ansiedade entre os alunos. ?Crianças em fase de alfabetização não consolidaram conhecimentos do ano anterior e estão retrocedendo. Isso sem falar na aprendizagem de novos conteúdos em todas as faixas etárias, a despeito do enorme esforço que as escolas têm feito para manter o ensino a distância?, diz. Segundo Soares, a rede está dotada de equipamentos de proteção individual e materiais de higiene, e 4.600 escolas reformaram seus banheiros com verba encaminhada no ano passado.

Diário Tupã

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