Deficiente é hospitalizado após ser atacado por abelhas em Adamantina
23/02/2021
"Ficou sentado no banquinho, sem reação, sem poder fazer nada", contou a filha.
Um morador de Adamantina, de 76 anos, que é deficiente, foi socorrido e hospitalizado na Santa Casa local após ser atacado por abelhas, nesta segunda-feira (22). O caso ocorreu nas proximidades da subestação da Energisa, no cruzamento da Avenida Deputado Cunha Bueno com a Rua Santos Dumont, onde ele sempre fica sentado, observando a movimentação e interagindo com a vizinhança. Segundo relatou a filha, Bárbara Fernandes, o ataque foi por volta das 17h30, o que mobilizou pessoas que passavam pelo local, familiares e vizinhos. A vítima estava com o corpo tomado por abelhas, e por ter baixa mobilidade, em razão da deficiência, teve pouca reação ao ataque. "Ficou sentado no banquinho, sem reação, sem poder fazer nada", contou. "Não se via a pele dele, só preto, dos pés à cabeça", continuou. Ao ver o pai sendo atacado, outro filho da vítima chegou a estacionar um caminhão ao lado da vítima, acelerou para expelir fumaça do veículo e com esse recurso tentar dispersar as abelhas, quando se aproveitou de uma oportunidade e começou a dar banho de mangueira no pai, para assim afugentá-las. Em paralelo a essa mobilização, foi acionada a equipe de resgate do Corpo de Bombeiros de Adamantina, que levou o homem até o pronto-socorro da Santa Casa local, onde foi atendido. A filha contou que os ferrões foram retirados com pinça, pela equipe do PS. Depois o homem permaneceu internado na UTI, para cuidados complementares. O homem tem comorbidades. É hipertenso e diabético, o que teria reforçado a necessidade do atendimento avançado na UTI. Segundo o hospital informou à filha, a vítima não corre risco de morte. Ele foi socorrido orientado, consciente e conversando. Ainda segundo a filha, pelo menos duas pessoas tentaram ajudar o homem e foram atacadas também. Uma delas chegou a buscar atendimento na Santa Casa. "Ajudaram até onde aguentaram. E se não tivessem ajudado meu pai, talvez nem estaria vivo", finaliza Bárbara.
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