Paineira Tupã

Há exatas duas semanas após o carnaval, o Brasil registra 1.726 mortes por Covid-19, em 24 horas, e bate novo recorde desde o início da pandemia chegando ao total de 257.562 óbitos desde seu começo. Os números foram atualizados às 20h desta terça-feira (2) pelo consórcio de veículos de imprensa - G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL - que desde 8 de junho divulgam os números da doença no país. Mesmo sem as tradicionais festividades carnavalescas, suspensas em razão da pandemia, muita gente se aglomerou em eventos com familiares e/ou amigos, ou viajou, ampliando os riscos de transmissão da doença. Passadas duas semanas, o país vive o drama da alta incidência de casos e internações hospitalares em leitos de enfermaria e de UTI. Na apuração pelo consórcio dos veículos e imprensa, as 1.726 mortes, nas últimas 24 horas, fizeram com que a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegasse 1.274. A variação foi de 23% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Já na atualização do Ministério da Saúde (MS), são 1.641 mortes nas últimas 24 horas, conforme divulgou o órgão às 21h de ontem, com dados atualizados às 20h. Já a o total de mortes, divulgado pelo MS, é de 257.361 óbitos. Recorde de internações em SP O recrudescimento da pandemia levou o governo de São Paulo e as prefeituras a um alinhamento para a eventual aplicação de medidas mais restritivas em todos os 645 municípios do estado. Esse tema foi debatido nesta terça-feira pelo governo de São Paulo e 618 prefeitos paulistas, que se reuniram por meio de videoconferência para debater novas ações conjuntas de enfrentamento ao coronavírus. O governador reforçou que a situação atual no estado é alarmante e que estado e prefeituras precisam de ações coordenadas para preservar vidas e reduzir a pressão sobre a capacidade hospitalar do SUS e também de hospitais privados. Segundo informou o governo paulista aos prefeitos, São Paulo possui 7.415 pacientes internados em UTIs, número recorde desde o início da pandemia. "Se não aplicarmos medidas mais restritivas, teremos onze dias até um colapso em nosso sistema de atendimento hospitalar", disse o secretário da saúde, Jean Gorinchteyn. "O cenário é alarmante e exige uma ação pronta e unificada de todos nós. Situação é preocupante em todas as regiões, com maior gravidade no interior", acrescentou o secretário de desenvolvimento regional, Marco Vinholi

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