"Corremos riscos todos os dias, tanto com objetos cortantes, como riscos de infecção", relata o coletor de lixo, José Henrique, de 42 anos, que sofreu um acidente de trabalho durante o turno da última quarta-feira (14). Apesar do susto, ele conta que se sentiu acolhido pelas pessoas. "Um popular que estava no local se prontificou e me levou para a Santa Casa. Lá fui bem atendido pela recepcionista, enfermeiros e médicos. O vereador Eduardo Shigueru, o Josias, Ze Vinagre… Todos foram me ajudar. Então, ali eu me senti bem amparado por eles. Não teve nada de demora ou sofrimento, foi tudo de imediato", relatou à equipe de reportagem do TupãCity.Com. Ele relata que em um dia de coleta normal, fez a compactação do lixo e, quando terminou, ele foi subir no caminhão e segurou no ferro de apoio (fica localizado acima). No entanto, José se desequilibrou e o único local para se apoiar e endireitar o corpo, era o pistão do caminhão. "Meu terceiro dedo foi esmagado, senti a dor e já gritei para o meu companheiro para pressionar a alavanca e eu retirar os dados". O momento foi desesperador, porém, ele conta que após uma semana desde o acidente, ele já não sente mais dor e tem noites mais tranquilas de sono. "Graças a Deus, as dores pararam ontem (quarta-feira, 21), tomei medicamentos receitados pelos médicos e já consigo dormir tranquilamente". José também explica que teve todo o respaldo por parte da Prefeitura de Tupã. "A gente sabe que o gari é bem visto pela população da cidade. Por parte da prefeitura também é, a gente sempre teve um acolhimento. Mas, nesta gestão, sinto que é bem mais".
TupãCity - Ana Santoni
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