Os prejuízos são incontáveis e comprometem diretamente a qualidade de vida da população que, aos poucos, vai deixando de contar com áreas livres para o lazer e práticas esportivas. Apesar das restrições da pandemia, as praças e outros locais públicos não deixaram de ser alvos de vandalismo, mesmo com a redução na movimentação de público nesses locais. Outras praças, que até antes da pandemia eram muito visitadas, como a Praça dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, na Vila Abarca; Parque do Atleta, no Conjunto "Antônio Pereira Gaspar"; Praça Dom Bosco, no centro; Praça "João Colluci", na Vila Abarca; e a quadra esportiva localizada no Conjunto "Guilhermino Vaccarezza", hoje recebem pouco público, mas muitas recebem muitas ações de vandalismo. Na quadra do Conjunto "Guilhermino", os vândalos quebraram o padrão de energia, trazendo novos prejuízos para manutenção dos serviços públicos. O secretário Municipal de Obras e Trânsito, Valentim César Bigeschi, disse que esse tipo de ação tem acontecido em várias praças da cidade, aumentando os gastos da prefeitura com a recuperação desses espaços. "Isso (atos de vandalismo) está acontecendo em várias praças. Atualmente, 80% dos trabalhos realizados nas praças são para repor os prejuízos praticados com atos de vandalismo", disse o secretário, ao destacar que na Praça dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil alguns equipamentos de ginástica foram quebrados após 15 dias de instalação. Vale lembrar que algumas praças em Tupã receberão novos investimentos. A Prefeitura de Tupã já contratou uma empresa para realizar a reforma e adequação do Parque do Atleta, com valor aproximado de R$ 200 mil. As obras ainda não foram iniciadas. Já na Praça da Bandeira a construção da Alameda do Artesanato foi iniciada recentemente, com recursos também estimados em cerca de R$ 600 mil. Uma das preocupações da população após a reforma e construção desses novos espaços é com a manutenção desses trabalhos. Para conter os atos de vandalismo nessas áreas de lazer, a Prefeitura de Tupã instalou centenas de câmeras de monitoramento em diversos locais da cidade. Inclusive na Praça da Bandeira. A medida ajudou a conter o vandalismo em algumas regiões daquele espaço, como no monumento "Amo Tupã", aos fundos da Igreja Matriz de São Pedro. Até o momento, não foram registrados atos de vandalismo na escultura. Mas outros locais da praça permanecem vulneráveis, como na frente do Paço Municipal, onde as esculturas de um artista plástico foram depredadas e as câmeras de segurança não conseguiram identificar os vândalos.
Diário Tupã
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