Projetos são adiados e situação do antigo Thermas continua sem definição

Há mais de um ano, a Prefeitura de Tupã publicou a lei complementar que oferece a concessão de uso do imóvel onde funcionava o então Thermas, no prolongamento da Rua Brasil, para a iniciativa privada. Mas, com o avanço da pandemia, intensificando a crise financeira, as negociações foram suspensas e muitas empresas já estão reprogramando seus investimentos. O presidente da Câmara Municipal, Eduardo Edamitsu (PSD), disse que a Prefeitura de Tupã ainda não concluiu o edital que irá definir os parâmetros para concessão do imóvel. "Ainda será realizada a avaliação do imóvel, sendo que a empresa que oferecer a melhor proposta vai assumir a estrutura", disse o parlamentar, ao explicar que o terreno poderá ser destinado para instalação de uma nova indústria, centro de distribuição ou outro empreendimento que atenda o objetivo de gerar novos empregos no município. Vale lembrar que antes de assumir o terreno, a empresa vencedora da licitação deverá realizar melhorias no local, devido à precarização da estrutura do imóvel que ficou abandonado nos últimos anos. Legislação A Lei Complementar nº 390/2020, de autoria do prefeito Caio Aoqui (PSD), autoriza a venda do terreno de 14,52 hectares do antigo Thermas, que poderá ser adquirido por empresas interessadas em realizar novos investimentos no município. Segundo informações, na época investidores tinham demonstrado interesse em utilizar a área para instalação de novas empresas. Mas, devido a pandemia, os investimentos programados foram suspensos. A legislação destaca que, ao adquirir o imóvel, a empresa terá que gerar, no mínimo, 50 empregos formais diretos, com a contratação de pelo menos 80% de trabalhadores residentes no município. A empresa terá até cinco anos para dar entrada no projeto e, se não fizer, o terreno será retomado pela prefeitura. A proposta é que o local possa se transformar em um novo parque industrial, com a instalação de novas empresas. Cabe ressaltar que os novos investimentos empresariais só deverão acontecer após a pandemia, quando os setores da economia estiverem recuperados dos efeitos da crise.

Diário Tupã