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O vereador Valdir de Oliveira Mendes entrou com representação no Ministério Público contra a empresa Mundo Médico Distribuidora de Equipamentos e Materiais Médicos e Hospitalares Ltda., da cidade de Marília, para garantir a entrega de equipamentos de oncologia para o Hospital São Francisco de Assis. A compra dos equipamentos foi efetuada ainda no passado com recursos de R$ 50 mil que o próprio vereador viabilizou junto ao governo estadual, por intermédio do deputado estadual Cauê Macris. Segundo Valdir, a aquisição dos equipamentos atende à reivindicação encaminhada pela Rede Feminina de Combate ao Câncer, que mantém centro de oncologia em parceria com o Hospital São Francisco. "Devido à importância do trabalho realizado pela Rede Feminina de Combate ao Câncer e pelo Hospital São Francisco procuramos o deputado estadual Cauê Macris, que imediatamente se prontificou a apresentar uma emenda parlamentar e se empenhou para garantir a liberação desses recursos à Rede Feminina. Como o centro de oncologia já funciona no hospital, a entidade e a diretoria do Hospital São Francisco, em comum acordo, decidiram que os recursos seriam destinados ao hospital, que efetuaria a compra dos equipamentos necessários", explicou Valdir.

O parlamentar informou também que o hospital definiu os equipamentos que seriam adquiridos em março de 2014. Com a liberação dos recursos, o São Francisco solicitou um orçamento à Mundo Médico, que encaminhou a planilha de preços assinada pelo diretor da empresa, Thiago Mateus Maritan, no dia 22 de julho. A compra incluiria duas mesas auxiliares, estimadas em R$ 635; um oxímetro de pulso no valor de R$ 4,3 mil; cinco poltronas para quimioterapia, no valor de R$ 1.326; um desfibrilador cardíaco, orçado em R$ 8,3 mil e um monitor cardíaco, com valor de R$ 10,5 mil; totalizando R$ 50 mil. O hospital efetuou a compra, realizando pagamento à vista. De acordo com documento apresentado pelo vereador Valdir, a empresa lançou a nota fiscal eletrônica da venda no 23 de julho de 2014 em nome da Sociedade Beneficente São Francisco de Assis. O hospital, por sua vez, efetuou o pagamento no valor de R$ 50 mil através de transferência bancária no dia 24 de julho de 2014, assinado pelos médicos Gemur Colmanetti Júnior e Dalton Luís Chiaradia, que fazem parte da diretoria do São Francisco. Segundo Valdir, passados um ano e um mês do pagamento, a empresa só teria efetuado a entrega dos equipamentos de menor valor, como as mesas auxiliares, as poltronas para quimioterapia e o oxímetro de pulso. Já os equipamentos mais caros e que são mais necessários para o atendimento dos pacientes, ainda não foram entregues, apesar dos inúmeros pedidos e reclamações apresentadas pelo hospital. O vereador explicou que além de prejudicar a população, que necessita dos serviços de oncologia, a postura da empresa também impossibilita a prestação de contas com relação aos recursos liberados pelo governo estadual, situação que pode até prejudicar as entidades envolvidas. Inconformado com a situação, o vereador Valdir entrou em contato diretamente com a empresa com objetivo de garantir a entrega dos equipamentos. "Entrei em contato por diversas vezes com a empresa e eles sempre se comprometiam a encaminhar os equipamentos e até o momento nada. Na última vez que procurei a empresa, fui informado que os equipamentos não teriam sido entregues devido a pendências do hospital com a empresa. Isso é inaceitável. Essa eventual pendência não dá direito à empresa de não entregar equipamentos que já foram pagos, e com recursos públicos", denunciou Valdir. Para tentar solucionar o impasse, no dia 14 de agosto o vereador impetrou uma representação contra a Mundo Médico junto ao Ministério Público, solicitando investigação da compra dos equipamentos que foram pagos há mais de um ano e que ainda não foram entregues. "A entrega desses equipamentos é fundamental para proporcionar à equipe médica e aos pacientes um tratamento com maior segurança e confiabilidade. Por isso apelamos aa Ministério Público que interceda junto à empresa para que ela efetue a entrega dos equipamentos a fim de não prejudicar o trabalho realizado pelo hospital São Francisco e Rede Feminina de Combate ao Câncer, e acima de tudo, para que prejudique os pacientes que necessitam tanto do atendimento oncológico", finalizou Valdir.

Redação Folha do Povo

Paineira Tupã

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