Projeto Jovem Talento propõe atividade para discutir os tipos de violência

Um dos eixos de trabalho apresentados todos os anos aos participantes do projeto Jovem Talento de Tupã é a violência. Neste Maio Laranja, o tema foi discutido com as crianças e adolescentes para eles saberem quais são as diferentes formas de abuso e exploração, conheçam os mecanismos de proteção e canais de denúncia.

De acordo com a coordenadora do projeto, Ana Cláudia Lavagnini, os atendidos de 6 a 15 anos pesquisaram os vários tipos de violência e formularam uma cartilha, sob a orientação dos técnicos. "O mês de maio foi escolhido para tratarmos deste assunto internamente, com informações condizentes com cada faixa etária, respondemos dúvidas frequentes, e criamos espaços para desenhos para os mais jovens terem acesso mais facilmente", explicou Ana Cláudia. A conselheira tutelar, Fabiana Rossi, foi convidada para conversar com os participantes do Jovem Talento sobre violência sexual. "É muito importante poder dialogar sobre o que configura abuso e exploração sexual diretamente com as crianças e adolescentes. Eles são as vítimas mais vulneráveis e precisamos empoderá-los e conscientizá-los para prevenção de novos casos", declarou. As famílias dos atendidos agendaram um horário para retirada do material e também levaram para casa a cartilha da campanha Faça Bonito 2021. A Prefeitura de Tupã destaca que o conteúdo está disponível para acesso on-line e gratuito no site tupa.sp.gov.br/facabonito. Para a secretária de Assistência Social, Patrícia Fernandes, um dos principais êxitos do material é a ludicidade. "As limitações impostas pela pandemia nos levaram a pensar o tema de modo simplificado e ampliado, para que crianças e adultos consigam entender o que está descrito, se conscientizando sobre questões fundamentais para nossa sociedade", declarou. Casos suspeitos e situações de abuso e exploração podem ser denunciados pelo site da campanha, ou ainda pelo Conselho Tutelar de Tupã (3491-2193/ 99771-2216), Delegacia de Defesa da Mulher ou Polícia Civil (3496-2555/ 190), CREAS (3491-5370), e Disque Direitos Humanos (100). Todos os canais asseguram o anonimato para todos os envolvidos.

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