Entenda como funciona a reabilitação cardiopulmonar para pacientes com sequelas da Covid-19

Além de ser uma doença agressiva, a Covid-19 também pode deixar várias sequelas na vida das pessoas, entre elas, disfunções respiratórias e cardíacas. Com isso em mente, a tupãense Loraine Morales de Toledo, de 26 anos, que é fisioterapeuta intensivista, teve a ideia de abrir um consultório de reabilitação cardiopulmonar, para ajudar na recuperação dessas pessoas. Loraine escolheu essa profissão por amor "ter a capacidade de restabelecer a função do nosso corpo, de reabilitar algo que foi prejudicado, é incrível", além disso, antes de iniciar o projeto ela conta que se preparou para oferecer um atendimento humanizado e, claro, de melhor qualidade. "Fiz vários cursos de capacitação na área e venho me preparando desde que me tornei fisioterapeuta", relata. A fisioterapeuta na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) ainda conta que sempre se interessou nos desfechos dos pacientes após a internação hospitalar. O seu trabalho vai muito além do tratamento de pessoas com sequelas da Covid-19, abrangendo também quem tem problemas cardíacos, pulmonares, oncológicos, metabólicos (como obesidade e diabetes) e neuromusculares. "O objetivo é restaurar a função do pulmão e do coração, e dessa forma melhorando e até cessando a sensação de cansaço/falta ar e de fadiga, melhorando a tolerância ao esforço e melhorando a qualidade de vida", conta.

COMO FUNCIONA O TRATAMENTO? A reabilitação cardiopulmonar não é a prática de exercícios comuns, o tratamento é específico para cada pessoa e precisa ser feito por um profissional capacitado na área. Como dito acima, o tratamento é prescrito de forma individualizada após uma avaliação bem detalhada, que leva em conta as necessidades de cada um. "Com o treinamento bem prescrito e individualizado os resultados surgem rapidamente". "Os pacientes mesmo relatam que estão tendo melhoras, é visível tanto para o paciente, quanto para seus familiares e amigos. Quando atingimos a resolução do problema, eles têm alta da reabilitação cardiopulmonar. A experiência é muito gratificante, pois atingimos nosso objetivo", explica Loraine.

TupãCity - Ana Santoni