Assinatura da concessão do Aeroporto de Tupã deve ocorrer até novembro
02/08/2021 A concessão à gestão da iniciativa privada prevê a prestação dos serviços públicos de operação, manutenção, exploração e ampliação da infraestrutura aeroportuária estadual.
O Consórcio Aeroportos Paulista apresentou no último dia 15 de julho a oferta vencedora de R$ 7,6 milhões pela concessão do lote Noroeste de aeroportos do interior, que engloba 11 aeroportos, incluindo o "Vicente Faria Lima", de Tupã. A proposta teve ágio de 11,14 % sobre a outorga mínima. A assinatura do contrato deverá acontecer até o mês de novembro.
A concessão à gestão da iniciativa privada prevê a prestação dos serviços públicos de operação, manutenção, exploração e ampliação da infraestrutura aeroportuária estadual.
A Artesp passa a ser agência reguladora do contrato de concessão. Com caráter de concorrência internacional e prazo de operação de 30 anos, o contrato prevê modelo de remuneração tarifária e não tarifária, por meio da exploração de receitas acessórias, como aluguéis de hangares ou atividades comerciais, no terminal, restaurantes e estacionamento, ou pela realização de investimentos para exploração de imobiliária, com grande potencial para o desenvolvimento de novas atividades e negócios em torno dos aeroportos.
Grupo Noroeste
O Grupo Noroeste é composto por 11 unidades, encabeçada por São José do Rio Preto, além dos aeroportos comerciais de Presidente Prudente, Araçatuba e Barretos, bem como dos aeródromos de Assis, Dracena, Votuporanga, Penápolis, Tupã, Andradina e Presidente Epitácio.
No total, estão previstos R$ 181,2 milhões de investimentos ao longo do contrato de concessão, sendo os valores distribuídos para ampliação de capacidade, melhoria da operação e adequação à regulação. Para os primeiros quatro anos de operação estão previstos investimentos de R$ 62,3 milhões.
Em Tupã
Por enquanto, não é possível prever o futuro do Aeroporto "Faria Lima", de Tupã, se existe possibilidade de eventual linha comercial, ou não.
Com a retirada dos funcionários do governo estadual, a empresa terá de contratar trabalhadores por sua conta. Não se sabe ainda como isso será feito.
Enquanto a concessionária não assinar o contrato, só resta aguardar por melhores informações.