O município de Tupã está desde junho de 2021 sem registrar chuvas, este período corresponde a quase dois meses, conforme os dados coletados pelo TupãCity junto ao engenheiro agrônomo da CAMAP (Cooperativa Agrícola Mista da Alta Paulista), Rafael Luiz. De janeiro até começo de agosto, choveu 626 mm. Em junho, quando ocorreu o último registro de chuvas, foram registrados 47 mm. O que poucos sabem é que essa falta pode desencadear diversos problemas de saúde e até ambientais, como queimadas, crises hídricas, dificuldade de irrigação de plantios agrícolas, além de ocasionar a queda na umidade relativa do ar. Para se ter uma ideia, em Tupã, a umidade relativa do ar está em 20% nesta quarta-feira (11). Amanhã, quinta-feira (12), esse número pode subir para 30%, mas logo no dia seguinte já cairá para 25%. Estes dados foram coletados no IPMet (Instituto de Pesquisas Meteorológicas de Bauru). No entanto, este valor está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que explica que a umidade ideal para a saúde dos seres humanos está entre 50% a 60%. Com isso em mente, os cuidados devem ser redobrados para evitar pele, nariz, garganta ressecados, indisposição, entre outros. Confira algumas dicas: - Beba água; - Espalhe panos ou baldes com água em ambientes da casa, principalmente no quarto, ao dormir, ou utilizar umidificadores de ar; - Lave nariz e olhos com soro fisiológico algumas vezes por dia; - Troque comidas com muito sal ou condimentos por alimentos mais saudáveis; - Use creme hidratante na pele; - Mantenha a casa arejada. Vale destacar que o engenheiro agrônomo, Rafael Luiz, explica que há previsão de chuvas para o município no fim de setembro e início de outubro.
Ana Santoni
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