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Os tupãenses já não sabem mais aonde vão parar os constantes aumentos nos preços dos combustíveis. Na última semana foi registrado um novo reajuste nas bombas dos postos em Tupã, fazendo o litro da gasolina chegar a R$ 6,00. Segundo pesquisa realizada com dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o litro da gasolina em Tupã apresentou aumento de 42,13% (R$ 1,76) no mês de agosto deste ano, na comparação com igual mês do ano passado. Em agosto de 2020, o litro do combustível custava, em média, R$ 3,94. Já neste mês, o preço médio do litro da gasolina é de R$ 5,60.

Litro da gasolina já custa até R$ 6,00 nos postos de combustíveis de Tupã
Litro da gasolina já custa até R$ 6,00 nos postos de combustíveis de Tupã
Em três postos de combustíveis pesquisados pela reportagem, o litro da gasolina já pode ser encontrado por preços que vão de R$ 5,77 a R$ 6,00. Some-se a isso aos preços dos pedágios na região e pode-se explicar porque os carros ficam mais nas garagens hoje. Etanol O litro do etanol teve alta de 69,29% (R$ 1,66), passando do preço médio de R$ 2,54 em agosto de 2020 para R$ 4,30 no mesmo período deste ano. Nos três postos pesquisados pela reportagem, o litro do etanol está sendo comercializado de R$ 4,36 a R$ 4,70. Está difícil escolher o melhor combustível para abastecer. Diesel O preço do diesel apresentou aumento de 35,02% (R$ 1,17). Em agosto de 2020 o litro do produto custava, em média, R$ 3,34 e, neste mês, R$ 4,51. Nos três postos pesquisados pela reportagem o litro do diesel estava custando entre R$ 4,50 a R$ 4,70. Gasolina e diesel Segundo dados divulgados pela ANP na última sexta-feira, dia 13, o diesel atingiu valor médio de R$ 4,60 por litro, alta discreta na comparação com o levantamento da semana anterior, quando o preço médio do combustível mais consumido do Brasil figurava em R$ 4,598/litro. A gasolina comum, por sua vez, apurou alta de 0,22% ao longo desta semana, alcançando média de R$ 5,866 por litro, em sua segunda semana consecutiva de ganhos, de acordo com a ANP. Embora os preços nos postos também dependam de fatores como a mistura obrigatória de biocombustíveis e as margens de distribuição e revenda, o movimento ocorre na mesma semana em que a Petrobras anunciou novo reajuste para cima nas cotações da gasolina em suas refinarias. Desde quinta-feira, dia 12, a petroleira vende o combustível às distribuidoras por média de R$ 2,78/litro, alta de cerca de 3,5%. Ao anunciar o aumento, a estatal disse que "o alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental" para garantir o abastecimento e que evita repasses imediatos da volatilidade externa às cotações locais. Concorrente direto da gasolina nas bombas, o etanol fechou a semana cotado em média de R$ 4,399 por litro, alta de 1,4% na comparação com a pesquisa anterior da ANP. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) reportou nesta semana uma queda de 5,75% na produção de etanol do Centro-Sul do Brasil na segunda quinzena de julho, diante de menor moagem e "mix" favorável ao açúcar. Etanol Incertezas quanto aos efeitos adversos do clima sobre as lavouras de cana-de-açúcar continuam influenciando o comportamento do segmento vendedor, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP. Segundo os pesquisadores, na última semana poucas usinas estiveram ativas no mercado e os preços dos etanóis no Estado de São Paulo subiram em quase todos os dias do período. Nas distribuidoras, houve diminuição do volume negociado, especialmente de etanol hidratado. Entre 9 e 13 de agosto, o Indicador Cepea/Esalq do hidratado fechou a R$ 3,1382 por litro, avanço de 3,51% frente ao da semana anterior. No caso do anidro, o Indicador Cepea/Esalq foi de R$ 3,5733 por litro, alta de 3,11%, no mesmo comparativo. Nessa tendência de alta de preços, o levantamento do Cepea mostra que, no acumulado da atual safra (de abril de 2021 até a semana passada), o Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado registra alta de 35,5%, em termos nominais, e o do anidro, de 41,5%. Com o anidro se valorizando um pouco mais que o hidratado, a diferença entre os preços médios desses biocombustíveis está em 14,7% na parcial da temporada, contra 13,4% no mesmo período de 2020 e 12,6% na parcial da safra de 2019. De acordo com os pesquisadores do Cepea, a menor competitividade do etanol hidratado frente à gasolina C nos postos também influencia esse movimento.

Diário Tupã

cabonnet

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