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A ocorrência frequente de excessiva demora nos pontos de "pare/siga" nas obras de recuperação e manutenção das rodovias sob concessão da Eixo SP na região, em trechos da Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) e Assis Chateaubriand (SP-425), tem irritado os usuários dessas estradas. Recentemente a reportagem recebeu o relato de um usuário diário dessas vias, morador em Adamantina, que circula pelo trecho em razão de suas atividades profissionais. Ele destacou que reconhece e valida todas as obras de melhorias, recuperação e manutenção da pista, mas considerou excessivo o tempo de parada nos pontos de "pare/siga", o que tem ocorrendo com frequência.

Após esperar 47 minutos em parada na rodovia, usuário reclama; Eixo SP e Artesp se manifestam
Após esperar 47 minutos em parada na rodovia, usuário reclama; Eixo SP e Artesp se manifestam
O usuário citou um caso recente na SP-425, quando se dirigia pela SP-425, tendo como destino a cidade de Regente Feijó, e ficou retido por 47 minutos em um ponto de "pare/siga". Em outra situação, pela SP-294, quando se dirigia a Dracena, esperou por mais de 25 minutos. As ocorrências frequentes, de demora, teriam irritado os motoristas, com buzinaço e alguns até desembarcando dos veículos, colocando a própria segurança em risco. A média de tempo tolerável, segundo indicou, seria de 10 minutos. Ainda de acordo com o usuário, outro aspecto deixa ainda mais desconfortável esse cenário de demora: o forte calor que atinge a região. Ele disse ter presenciado ocupantes de veículos sem ar condicionado desembarcando, em busca de refúgio em sombra às margens da pista, em trechos onde há cobertura por árvores. Em uma dessas paradas o usuário foi o primeiro da fila, e teve a oportunidade de conversar com o funcionário que faz a parada e abertura do fluxo. Segundo o relato do empregado, quando da ocorrência de paradas há o represamento de veículos, que se acumulam em longa fila. Quando da abertura para que os veículos sigam trajeto, o trabalhador não consegue fazer nova interrupção em razão, sobretudo, da velocidade empregada pelos condutores - já irritados pela demora - e assim todo o bloco que esperava segue em comboio. O funcionário só consegue realizar novo bloqueio quando da redução do tráfego. O usuário que procurou o reportagem conhece o tema e sabe da existência de manuais e protocolos para a realização de intervenções em rodovias com fluxo ativo, bem como os procedimentos de segurança e de parada obrigatória temporária "pare/siga". Ele sugeriu que diante da impotência dos trabalhadores em interromper o tráfego do comboio em velocidade, na reabertura da parada, sobretudo para garantir a própria integridade, a Concessionária deveria disponibilizar serviço de segurança, em apoio, bem como requisitar o policiamento rodoviário. Ainda de acordo com o usuário, ele formalizou reclamação à concessionária Eixo SP e à Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo), que fiscaliza o contrato de concessão. Sobre os apontamentos do reclamante, a reportagem procurou a concessionária Eixo SP, que administra as duas rodovias, bem como a Artesp. A Eixo SP diz que realiza as obras e onde se faz necessário adota a operação "pare/siga", com homens-bandeiras sinalizando nas proximidades desses pontos de parada, e que a questão apontada pelo usuário é pontual, em trecho onde haveria trevo e circulação de veículos pesados (íntegra abaixo). A Artesp disse que o sistema de siga/pare segue o manual de obras do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), no qual há metodologia para o cálculo de tempo máximo de passagem de veículos de acordo com cada ocorrência e diz que a Concessionária foi acionada para apresentar explicações (íntegra abaixo). Nota da Eixo SP "A Eixo SP Concessionária de Rodovias esclarece que, durante a execução de obras de recuperação de pavimento e melhorias na SP 294 - Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, a Operação Pare e Siga é realizada nos pontos onde há a necessidade de movimentação de veículos em uma pista nos dois sentidos, de maneira alternada. A Concessionária reitera que as Operações Pare e Siga seguem rigorosamente aos critérios de sinalização estabelecidos pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP) e dispõem de homens-bandeiras para sinalizar os comandos de parada ou seguida, nos dois pontos. Toda operação é supervisionada pela equipe técnica e alinhada com o policiamento rodoviário. A respeito dos questionamentos da reportagem, a Concessionária informa que executou obras de recuperação de pavimento entre os quilômetros 628 e 631 da SP 294 - Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, trecho em que há um trevo, fato que ampliou o tempo de espera, explicado também pela circulação de veículos pesados neste ponto da rodovia". Nota da Artesp "A Artesp - Agência de Transporte do estado de São Paulo informa que a operação "Pare e Siga" é acionada para conter o trânsito, sempre que necessário, como em casos de obras ou acidentes, com o objetivo de garantir a segurança dos usuários e a trafegabilidade da via. O sistema é implantado de acordo com Manual de Sinalização de Obras do DER, no qual há metodologia para o cálculo de tempo máximo de passagem de veículos de acordo com cada ocorrência. No caso apresentado pela reportagem, a Concessionária Eixo SP, responsável pela execução das obras entre os Kms 628 e 631 na SP 294, foi acionada para apresentar explicações. A concessionária alegou que a ativação da operação foi necessária nesta situação, pois o local mencionado é um trevo em obras, com alta circulação de veículos pesados - o que, infelizmente, por questões de segurança aos motoristas, resultou num tempo de espera maior que o padrão. A Artesp atua na fiscalização e acompanhamento deste empreendimento realizado pela Eixo SP, que visa ampliação, mobilidade e fluidez da rodovia. O usuário pode se manifestar sobre ocorrências junto às concessionárias por meio da Ouvidoria da Artesp (ouvidoria@artesp.sp.gov.br), para que a Agência tome as providencias cabíveis junto às concessionárias".

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