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Quando ainda era juiz federal em Curitiba e comandava as ações da Operação Lava Jato, Sergio Moro passou a contar com uma escolta policial, depois de sofrer ameaças pelas redes sociais. Pouco depois de assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em 2019, o presidente Jair Bolsonaro determinou que a Polícia Federal reforçasse a segurança do então ministro e de seus familiares, "diante de informações sobre situações de risco decorrentes do exercício do cargo". Após a turbulenta saída do governo, em abril do ano passado, o governo autorizou que Moro mantivesse a escolta por mais seis meses. Na sequência, ele se mudou para os Estados Unidos com a família, retornando no início desse mês para entrar oficialmente na política. Recém-filiado ao Podemos, pelo qual deve se candidatar à Presidência no ano que vem, Moro vai voltar a contar com a proteção de seguranças. A cúpula do partido aguardava apenas a entrada oficial na legenda para providenciar o aparato e arcar com as despesas necessárias. Se realmente disputar o Palácio do Planalto em 2022, ele terá direito, como qualquer outro candidato, à escolta de policiais federais, a partir do início da campanha eleitoral.

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HUM TUPÃ

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