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Thales Gabriel, acusado de matar Cleiton Sypriano Júnior na última quarta-feira (1º), se apresentou ontem (2) à Polícia e alegou legítima defesa. Ele é auxiliar de serviços gerais e tem 24 anos. Em seu depoimento, o acusado disse que o homicídio aconteceu durante tentativa de diálogo entre as partes. Cleiton estaria ameaçando e intimidando a família de Thales Gabriel. Na sua versão dos fatos, Thales confirmou à polícia que na noite de sábado teve um desentendimento com a vítima e que foi violentamente agredido, sendo internado na Santa Casa. Ainda durante o depoimento, ele revelou onde havia deixado a arma do crime. O revólver calibre 32 foi apreendido. O advogado criminalista Vitor Anuvale, que defende o acusado, revelou à Rádio Cidade que Thales e familiares vinham sendo ameaçados por Cleiton. "No domingo, as ameaças por parte da vítima começaram. A vítima queria que meu cliente se retratasse. A vítima, acompanhada de duas pessoas, foi até a casa do meu cliente, e persistiu as ameaças ao longo desses dias. Ele queria que meu cliente fosse até ele pedir desculpas, passou até na casa da irmã, enfim. Pelos relatos do meu cliente e populares, o encontro foi solicitado pela própria vítima. Assim que meu cliente chegou, teve um entrevero (sic) e em dado momento, ocorreram os disparos", relatou à rádio. Ainda conforme o advogado criminalista, a tese de seu cliente vai ao encontro do trabalho da polícia. "Na manhã de ontem, meu cliente se apresentou espontaneamente na delegacia, apresentou sua versão dos fatos, dando nome, inclusive, de várias testemunhas e ajudou bastante o trabalho da polícia judiciária. Nesta mesma data a arma foi apresentada ao delegado de polícia, pude ver que várias testemunhas já foram ouvidas, e o trabalho brilhante e rápido da polícia acabou por corroborar com aquilo que o meu cliente já havia dito, que ele estava sozinho, que ocorreram agressões no sábado, enfim", acrescentou. O criminalista explicou os motivos para que uma prisão preventiva não fosse decretada. "Meu cliente se apresentou espontaneamente, não foi preso em flagrante, até porque não havia mais flagrante e teve todos os seus direitos legais respeitados. Não há pedido de prisão preventiva e também não haveria motivo para haver, eis que não estão presentes os fundamentos da segregação cautelar. A apresentação espontânea, a colaboração com a apuração, a primariedade, os bons antecedentes, denotam desnecessidade do encarceramento prévio e acredito que meu cliente poderá responder a esse processo em liberdade", afirmou. Como a briga começou Segundo o advogado Vitor Anuvale, tudo começou no último sábado. "A vítima estava no meio de várias confusões nas proximidades da escola Abarca. Meu cliente, que já o conhecia porque moravam no mesmo bairro, questionou o motivo de Cleiton estar envolvido em tantas confusões. A vítima então respondeu que era o disciplina da cidade. Diante da resposta, meu cliente debochou da vítima. Por conta da resposta, imediatamente a vítima desferiu um soco no rosto do meu cliente. Essa atitude fez com que meu cliente caísse ao solo, batesse a cabeça e meu cliente ficou desacordado. Insatisfeito, a vítima o agrediu brutalmente enquanto ele ainda estava ao solo, chegando a pisar em cima do meu cliente. As agressões apenas cessaram com intercessão de populares, que chamaram o resgate e meu cliente foi encaminhado em situação deplorável à Santa Casa, sendo liberado apenas no dia seguinte", contou Anuvale.

Santa catarina

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