Não dá nem para sair com o carro , reclama moradora sobre barro na Av. Marechal Eduardo Gomes
17/12/2021 Segundo a prefeitura, o que tem causado o problema é falta de manutenção de alguns moradores de chácaras clandestinas
Com a chuva dos últimos dias, os moradores de chácaras que ficam na Avenida Marechal Eduardo Gomes, em Tupã, têm enfrentado dificuldades para entrar e sair de suas casas devido à grande quantidade de barro e pedras que se formou no local.
Alguns moradores foram às redes sociais pedir medidas à prefeitura. Em uma das postagens, um morador reclama da falta de bueiros para o escoamento de água e que o início das obras para a construção de uma pista de caminhada prejudicou ainda mais o local. "Fazer uma pista de caminhada onde corre a água da chuva, em uma estrada que não tem escoamento", critica outro morador em vídeo.
"Gente alguém tem que tomar providências, convido o prefeito o vice prefeito e vereadores para vir ver , não dá nem pra sair com o carro, misericórdia isso é um pedido de socorro", publicou outra moradora.
O TupãCity, a moradora de uma das chácaras relatou preocupação. "Estou ilhada aqui, precisando até ir ao supermercado, mas com medo de sair com o carro. A máquina que eles usaram para abrir essa pista de caminhada acabou com a minha grama e ficou só na terra", relatou à reportagem.
Procurado pela reportagem, o secretário de Obras, Valentim Bigeschi, disse que a falta de manutenção de alguns moradores de chácaras clandestinas é o que tem causado o problema.
Segundo ele, sem as ações de contenção de água, que seria de responsabilidade dos proprietários rurais, como curvas de nível e terraceamento, a água das chuvas não é retida e acaba descendo para às margens da avenida com grande velocidade, levando grande quantidade de terras e dificultando seu escoamento, o que resulta em erosões e alagamentos.
Em nota (leia a íntegra abaixo), a prefeitura disse "ter ciência do fato e que está tomando as medidas necessárias para solucionar os transtornos causados pelo grande volume que água que é direcionada para o local devido à falta de manutenção e ações preventivas por parte das propriedades particulares localizadas na região".
Ainda de acordo com o informe, "a prefeitura já identificou as propriedades que têm contribuído para o agravamento do problema e espera que seus proprietários tomem as medidas necessárias. Caso os proprietários não assumam a responsabilidade devida, a prefeitura deverá acionar a Promotoria para que as medidas cabíveis sejam adotadas".
Nota à Imprensa
Com relação às reclamações sobre a construção da pista de caminhada às margens da avenida "Marechal do Ar Eduardo Gomes", a Prefeitura informa ter ciência do fato e que está tomando as medidas necessárias para solucionar os transtornos causados pelo grande volume que água que é direcionada para o local devido à falta de manutenção e ações preventivas por parte das propriedades particulares localizadas na região.
A prefeitura esclarece que sem as ações de contenção de água (de responsabilidade dos proprietários rurais), como curvas de nível e terraceamento, a água das chuvas não é retida e acaba descendo para às margens da avenida com grande velocidade, levando grande quantidade de terras e dificultando seu escoamento, o que resulta em erosões e alagamentos.
A prefeitura já identificou as propriedades que têm contribuído para o agravamento do problema e espera que seus proprietários tomem as medidas necessárias. Caso os proprietários não assumam a responsabilidade devida, a prefeitura deverá acionar a Promotoria para que as medidas cabíveis sejam adotadas.
Vale destacar também o projeto atual que destina investimentos para aquela localidade, incluindo a construção de pista de caminhada e ciclovia, busca justamente a urbanização adequada e responsável da região. Objetivo este que não compete apenas à prefeitura, mas que depende também da conscientização e colaboração dos proprietários rurais.