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Vítima de câncer de pulmão, e depois de conviver três anos com a doença, o advogado Orlando Di Giacomo Filho doou 90% de seu patrimônio para duas instituições de saúde paulistas. Ele morreu em 2012, era solteiro e sem filhos. As doações foram declaradas pelo advogado em testamento, a Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP) e ao Hospital Sírio-Libanês, sendo destinados R$ 8,2 milhões para cada uma das instituições. O inventário demorou porque envolveu 13 legatários (afilhados e pessoas próximas) a quem ele deixou valores menores. As doações foram recebidas pelos hospitais em 2019. O (ICESP) recebeu R$ 8,2 milhões, os quais foram direcionados para reforma do prédio, que devem ser concluídas neste mês de dezembro. No Sírio-Libanês, os R$ 8,2 milhões doados pelo paciente foram destinados a projetos de pesquisa sobre câncer. Durante a doença, o advogado ficou internado no Sírio-Libanês para tratamento na unidade privada que recebeu parte da doação, e foi lá que ele conheceu o médico Paulo Hoff, presidente do conselho diretor do ICESP. A experiência com a doença e o convívio com o médico despertaram a necessidade de ajudar outras pessoas que estivessem passando pela mesma situação. Orlando Di Giacomo Filho foi fundador e presidente do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Cesa), que atuou por 47 anos no Demarest & Almeida Advogados, escritório de advocacia do qual era sócio.
O advogado Orlando Di Giacomo Filho morreu em 2012
O advogado Orlando Di Giacomo Filho morreu em 2012
Referência em tratamento oncológico O ICESP foi Inaugurado em maio de 2008 e integra o complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Foi criado para ser referência em atendimento humanizado, ensino e pesquisa do câncer e atualmente é o maior centro oncológico da América Latina. Voltado ao atendimento de pacientes da rede pública de saúde (SUS) e especializado no tratamento de casos de câncer de alta complexidade, o Instituto foi concebido e equipado para fornecer atenção integral ao paciente oncológico. Hoje, o ICESP é mantido majoritariamente com recursos do governo estadual, possui 5,1 mil colaboradores e atende uma média anual de 45 mil pacientes. Também por ano, são realizadas mais de 345 mil consultas ambulatoriais, 5,8 mil cirurgias, 43,7 mil sessões de radioterapia e 41,7 mil sessões de quimioterapia.

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