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Mistura de tênis e badminton — e com vibe de vôlei de praia — o beach tennis virou febre pra quem curte sol, suor e areia. O esporte combina tanto com o nosso lifestyle que poderia ter sido inventado aqui. Mas, na verdade, as primeiras raquetadas rolaram no fim dos anos 1960 na província de Ravena, no nordeste da Itália, e a modalidade só chegou ao Rio de Janeiro em 2008. Uma das pioneiras foi a carioca Joana Cortez, bicampeã pan-americana de tênis. Ela trocou as quadras pela praia em 2008 e foi a primeira não-italiana a ser a 1ª do ranking mundial. De lá pra cá, os "beach tenners" se multiplicaram vertiginosamente. Segundo a Federação Internacional de Tênis, o esporte é praticado por mais de 500 mil pessoas no mundo e o Brasil já é a segunda potência, atrás apenas da Itália. Pandemia Durante a pandemia da Covid-19, as restrições impostas pelas autoridades fizeram com que boa parte da população evitasse sair de casa, aumentando a procura por atividades ao livre, principalmente aquelas que requerem pouco contato entre os participantes. "O beach tennis se encaixou perfeitamente nesses quesitos, pois é um esporte acessível a todos, bem democrático, não precisa ter altura certa, peso certo, idade certa", garante Julliana Cardoso, de 28 anos, profissional de Educação Física e treinadora do esporte. Para ela, o beach tennis deve crescer mais ainda, já que neste ano, em Campo Grande, existem vários locais oferecendo a prática e treinamento. "Está bombando! Tanto para fazer aula e aprender de fato o esporte, como para jogar apenas como divertimento entre amigos e família", explica. "E é uma excelente opção para quem quer melhorar o condicionamento físico e cuidar da saúde", pontua Julliana, que é também árbitra da Federação de Beach Tennis de Mato Grosso do Sul. Fácil e divertido! Em setembro deste ano, Ada Síntique, de 23 anos, conheceu pela primeira vez o esporte. "Eu precisava fazer algum e estava à procura de algum que fosse fácil e divertido", conta a professora de redação. Ela ainda confessa que fazer exercício físico sempre foi um sacrifício. "Mesmo eu sabendo da importância, nunca tinha conseguido gostar tanto de algo a ponto de fazer com frequência. Isso só mudou com o beach tennis mesmo", alega. "É muito divertido! Dá para emagrecer, treinar coordenação motora, melhorar a concentração e muito mais. Consigo notar vários benefícios no meu dia a dia", destaca Ada. Quem também embarcou no esporte é Matheus Duquini, de 24 anos. "É um hobby que tenho gostado e me dedicado", afirma o engenheiro civil. Apetrechos caros A raquete, principal item do beach tennis, tem um preço alto. Algumas delas chegam a custar quase R$ 3 mil. "Por conta disso, alguns praticantes começam a jogar em locais onde forneçam raquetes para aulas e aluguel de quadras de areia", diz Ada. A professora ainda não tem a sua, mas pensa em garantir uma, e está até analisando marcas e modelos. De acordo com a treinadora Julliana, os valores da raquete são conforme a marca. Tem também outros equipamentos que podem ser usados no beach tennis, como, por exemplo, a sapatilha. O calçado é ideal para caminhar e correr na areia. Muitos praticantes do esporte a utilizam para jogar em dias ensolarados. "Não atrapalha no desenvolvimento e nem na habilidade. Eu, particularmente, uso para não sujar as unhas (risos). E quando jogo no sol, para não queimar a sola do pé", diz Julliana. O preço das sapatilhas também varia conforme a marca e o modelo, podendo ser encontradas por R$ 47,41 até R$ 199.

Com informações Globo Esporte e Summer Hunter

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