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Foi sepultado na manhã deste domingo (23) no Cemitério Municipal de Parapuã o corpo do menino Luiz Eduardo Pedro Costa, de um ano e cinco meses, que morreu neste sábado (22) em Bastos, onde estava hospitalizado e recebeu medicação errada, que era direcionada a outro paciente. O velório para as despedidas e o sepultamento foram marcados por forte emoção e revolta, de familiares, amigos e moradores. A morte da criança repercutiu em toda a região. Em uma publicação nas redes sociais a mãe da criança desabafa e pede por justiça. "Tiraram a vida do grande amor da minha vida. Meu ouro branco... Quero justiça...Estou com coração sangrando. Meu Deus porque meu bebê, tão inocente, sem defesa. Sei que nada vai trazer meu filho, mas vou lutar até o fim, pra quem fez isso pagar. Para que não aconteça com outra pessoa inocente. Eu falo trabalhe com amor, o mundo está cheio de profissionais infeliz , que só pensa em dinheiro"(sic), diz a postagem.

O caso sobre a morte do menino vai ser investigado pela Polícia Civil, na tentativa de esclarecer as circunstâncias e apurar eventuais responsabilidades. O caso Como noticiou o TupãCity, O menino estava internado no Hospital Beneficente de Bastos desde terça-feira (18) para o tratamento de estomatite. Na manhã do sábado a criança recebeu, por engano, a aplicação do medicamento anestésico fentanil. Segundo os site BulasMed, trata-se de um analgésico opioide (usado para tratar dores crônicas severas e dores pós-operatórias, bem como na anestesia geral e regional) que se caracteriza pelas seguintes propriedades: rápida ação, curta duração e elevada potência (100 vezes maior do que a da morfina). O diretor administrativo do hospital, Cleber Fatarelli, disse que uma auxiliar de enfermagem com mais de 15 anos de trabalho na unidade de saúde alegou ter se confundido com a seringa da aplicação do remédio, que seria para um idoso internado no quarto ao lado de onde estava a criança. Ele disse que a auxiliar de enfermagem já foi afastada e uma sindicância interna foi aberta pelo hospital para apurar os fatos e eventuais responsabilidades administrativas e funcionais. No âmbito policial, a investigação será conduzida pela Polícia Civil, que deve orientar seu trabalho a partir dos dados do prontuário de atendimento da criança e do outro paciente, depoimento da auxiliar de enfermagem e testemunhas, e ainda os laudos da Polícia Científica sobre as seringas - que foram apresentadas pelo hospital à Polícia - como também o laudo necroscópico do corpo da criança, feito por peritos do Instituto Médico Legal (IML). Diante de diferentes informações que vinculavam a morte da criança ao pronto-socorro municipal de Bastos - quando o fato ocorreu no Hospital Beneficente - a Prefeitura local publicou um comunicado nas redes sociais. A nota diz que a equipe do pronto-socorro municipal foi acionada para tentar reverter a situação, porém já não havia o que ser feito para salvar a vida da criança.

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