Mulher é presa por se passar por autoridades para extorquir ex-companheiro em Botucatu
03/06/2022 Ela foi presa nesta quinta-feira (2), em Botucatu (SP). Questionada sobre como gastava o dinheiro, estimado em cerca de R$ 10 mil por mês, a suspeita confessou que pagava passeios, viagens e lanches.
Uma mulher de 29 anos foi presa por extorquir dinheiro e chantagear o ex-companheiro. A suspeita se passava por oficial de Justiça, advogada e psicóloga para cometer os crimes. Ela foi presa nesta quinta-feira (2), em Botucatu (SP).
Segundo o delegado responsável pelo caso, Celso Olindo, Ângela Aparecida Machado, disse no depoimento que conviveu com o ex-companheiro por oito anos e que, desse relacionamento, eles possuem um filho de seis anos.
Há cerca de dois anos, o casamento chegou ao fim e Ângela entrou com uma ação no Fórum de Botucatu na qual solicitava que o homem pagasse a pensão alimentícia para o filho, fixada no valor de meio salário mínimo, ou seja, aproximadamente R$ 600.
Ainda no depoimento, Ângela contou que o ex-companheiro pagava a pensão por mês, porém, por achar que o valor era pequeno, começou a ameaçar denunciá-lo às autoridades. O homem, então, começou a depositar valores maiores que o estipulado judicialmente há mais de um ano.
Em seguida, insatisfeita, a suspeita também disse que passou a usar o aplicativo de mensagens do celular para se passar por uma advogada, identificada como Gabi, e exigir valores maiores.
Ângela ainda lembrou que pediu para a irmã mais nova, de 17 anos, moradora de Pardinho (SP), que ligasse para o ex-companheiro dela se passando pela psicóloga do Fórum e ameaçando denunciá-lo caso não depositasse valores na conta de Ângela.
Questionada sobre como gastava o dinheiro, a suspeita confessou que usou para pagar passeios, viagens e lanches. Ela ainda afirmou que não sabe quanto recebeu ao todo do ex-companheiro, mas calcula ser mais de R$ 10 mil por mês.
A Polícia Civil apreendeu o celular da suspeita.