Motoristas enfrentam problemas com a falta de estacionamento em Tupã
05/07/2022 O serviço de zona azul foi suspenso pela Legião Mirim no início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). E mesmo com a maior flexibilização das atividades econômicas, a entidade já se pronunciou que não irá retomar esse atendimento.
As ruas do centro comercial da cidade continuam sem vagas de estacionamento rotativo, o que dificulta a vida dos motoristas que buscam realizar suas compras principalmente no final de semana.
Com um menor número de vagas disponíveis, os motoristas devem ficar atentos para não realizar suas compras de última hora. Caso contrário, será preciso circular ainda mais e gastar mais combustível para encontrar uma vaga próxima a alguma loja. A solução para muitos será estacionar o veículo a alguns quarteirões da Avenida Tamoios e torcer para que não esteja muito calor, já que a região quase não possui árvores para amenizar as altas temperaturas.
O serviço da chamada zona azul foi suspenso pela Legião Mirim no início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), há cerca de dois anos. E mesmo com a maior flexibilização das atividades econômicas aumentando a circulação de veículos na região central, a entidade já se pronunciou que não irá retomar esse atendimento.
A entidade já afirmou que não tem interesse em participar da próxima concessão da zona azul em razão dos prejuízos acarretados quando operava o sistema.
A verdade é que a experiência de compras para o tupãense nem sempre é das mais agradáveis. Parte do problema poderia ser solucionado com a rotatividade dos veículos. Mas o que na verdade se verifica todos os dias, principalmente na Avenida Tamoios, é a falta de vagas para estacionar, já que alguns, ao chegarem primeiro, estacionam seus veículos próximo das lojas e saem da vaga só quando vão embora.
Com o sistema, ao adquirir uma cartela de estacionamento rotativo, o motorista tinha o prazo de até duas horas para deixar a vaga, caso não comprasse outra cartela.
Ao mesmo tempo, a prefeitura não define uma nova licitação para a concessão a uma entidade ou empresa interessada em operar o sistema. A inércia já se prolonga por longos meses, havendo um total desinteresse pelo assunto.
Na região, a operação do sistema rotativo foi retomada faz algum tempo. Em geral, isso acontece agora por meio de empresas especializadas, que dispõem inclusive de tecnologia moderna para a cobrança.