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Desemprego recuou para 9,3% em junho, mas número de informais é recorde, segundo IBGE — Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Desemprego recuou para 9,3% em junho, mas número de informais é recorde, segundo IBGE — Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
A taxa de desemprego caiu em 22 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outros cinco estados registraram estabilidade. As maiores taxas de desemprego foram da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%). Na média nacional, a taxa desemprego ficou no 9,3% no 2º trimestre, ante 11,1% no 1° trimestre, mas com a falta de trabalho ainda atingindo quase 10,1 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE. Veja a taxa de desemprego por estado: Bahia: 15,5% Pernambuco: 13,6% Sergipe: 12,7% Rio de Janeiro: 12,6% Paraíba: 12,2% Rio Grande do Norte: 12% Acre: 11,9% Distrito Federal: 11,5% Amapá: 11,4% Alagoas: 11,1% Maranhão: 10,8% Ceará: 10,4% Amazonas: 10,4% Piauí: 9,4% São Paulo: 9,2% Pará: 9,1% Espírito Santo: 8% Minas Gerais: 7,2% Goiás: 6,8% Rio Grande do Sul: 6,3% Roraima: 6,2% Paraná: 6,1% Rondônia: 5,8% Tocantins: 5,5% Mato Grosso do Sul: 5,2% Mato Grosso: 4,4% Santa Catarina: 3,9% Os principais destaques na passagem do 1º para o 2º trimestre foram Tocantins (cuja taxa de desemprego caiu de 9,3% para 5,5%), Pernambuco (de 17,0% para 13,6%) e Alagoas (14,2% para 11,1%). Já os estados que mostraram estabilidade na taxa de desemprego foram: Amapá, Ceará, Rondônia e Mato Grosso, além do Distrito Federal. Veja a taxa de desemprego por região: Nordeste: 12,7% Sudeste: 9,3% Norte: 8,9% Centro-Oeste: 7% Sul: 5,6% Veja outros destaques da pesquisa: - A taxa de desemprego foi de 7,5% para os homens e de 11,6% para as mulheres; ou seja, a desocupação das mulheres é 54,7% maior que a dos homens; - Para brancos (7,3%), a taxa ficou abaixo da média nacional (9,3%), e para pretos (11,3%) e pardos (10,8%) ficou acima; no 2º trimestre, 64,7% dos desempregados no país eram pretos ou pardos; - As taxas mais elevadas são para jovens de 18 a 24 anos (19,3%) e de 14 a 17 anos (33,3%). Para os grupos de 25 a 39 anos (8,3%), 40 a 59 anos (6%) e o de 60 anos ou mais (4%), o desemprego ficou abaixo da taxa nacional; - O desemprego para as pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que para os demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,7%); - Taxa de informalidade o país foi de 40% da população ocupada, com as maiores taxas no Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%). - O número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar trabalho) no país segundo trimestre foi de 4,3 milhões de pessoas, com a Bahia também registrado o maior número (612 mil desalentados); - O rendimento real habitual caiu 5,1% em 1 ano, para R$ 2.652. O rendimento médio das mulheres (R$ 2.292) representou 78,6% do rendimento médio dos homens (R$ 2.917).

G1

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