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Bebês gêmeos são atingidos no rosto por  chicotada  de fiação solta em rua de Jaú — Foto: Arquivo pessoal
Bebês gêmeos são atingidos no rosto por chicotada de fiação solta em rua de Jaú — Foto: Arquivo pessoal
Dois bebês gêmeos de 1 ano e 6 meses ficaram feridos depois de serem atingidos no rosto por fios soltos em uma rua no bairro Jardim Campos Prado, em Jaú (SP). Sandy Nayara da Silva Cella, mãe dos bebês, disse para a Polícia Civil que ela saía de uma creche na Rua José Manoel Caseiro na tarde de quinta-feira (18). Segundo relato dela, as crianças estavam em um carrinho duplo e foi nesse momento que aconteceu o acidente. Ainda segundo o depoimento da mãe, ela esperava para atravessar a rua e um carro "atropelou" os fios soltos na rua. Os fios estouraram e acabaram ricocheteando e atingindo o rosto dos dois bebês. Os ferimentos foram profundos e ficaram as marcas. A mãe contou que as crianças foram levadas para atendimento na Santa Casa de Jaú e liberadas em seguida. Sandy disse para a polícia que não conseguiu anotar detalhes do veículo que passou em cima dos fios. A mãe disse que voltou ao local no dia seguinte do acidente e registrou que a fiação continuava no local. A foto mostra que uma parte dos fios estava enrolada perto de um muro e a outra emaranhada em torno de um poste. Em nota, a CPFL Paulista lamentou o ocorrido e informou que os fios já foram retirados do local. A companhia explicou que a cessão de espaço nos postes para compartilhamento com as operadoras de telecomunicação é uma obrigação da distribuidora, mas que a responsabilidade pela manutenção de toda a infraestrutura de telecomunicação, incluindo cabos, é exclusiva da empresa de telecomunicação ocupante, que deve manter os cabos dentro dos padrões. Por isso, a CPFL informou que notificou as empresas responsáveis pela fiação no local do acidente e que "os cabos de energia, estes de responsabilidade da CPFL Paulista, respeitam a NBR 15214/2005, ficando instalados acima do cabeamento de telecomunicação e jamais enrolados ou pendurados nos postes". A Polícia Civil investiga o caso e vai usar o laudo emitido pela Santa Casa no inquérito. A mulher diz que espera a responsabilização dos órgãos ou empresas que administram a fiação.

G1

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