18/10/2022 Pesquisa foi feita entre sábado (15) e segunda-feira (17) e tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%.
Pesquisa do Ipec divulgada nesta segunda-feira (17), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 50% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43%.
O novo levantamento foi feito entre sábado (15) e nesta segunda, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Intenção de voto (estimulada — votos totais)
Lula (PT): 50 %
Bolsonaro (PL): 43%
Branco e nulo: 5%
Não sabem/não responderam: 2%
Na pesquisa anterior do Ipec, divulgada dia 7 de outubro, Lula tinha 51%; Bolsonaro, 42%.
Votos válidos
Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
No levantamento anterior do Ipec, Lula tinha 55% dos votos válidos; Bolsonaro, 45%.
Este é o terceiro levantamento do Ipec após o primeiro turno das eleições. Foram entrevistadas 3.008 pessoas em 184 municípios entre sábado (15) e segunda-feira (17). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02707/2022.
No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.
Intenção de voto - pesquisa espontânea
Já na sondagem espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 48%, e Bolsonaro, com 42% (veja infográfico abaixo). Brancos e nulos somaram 6% - e 4% dos entrevistados disseram que não sabem ou preferem não opinar.
Em relação ao levantamento anterior, os eleitores que declararam espontaneamente que pretendem votar em branco ou anular o voto oscilou de 5% para 6%. "Essa proporção de eleitores pode trazer movimentações de última hora", disse o Ipec.
Destaques da pesquisa
O levantamento mostra que Lula vai melhor entre eleitores que:
Avaliam negativamente o governo Bolsonaro (permanece com 92%);
moram na região Nordeste (oscilou de 70% para 68%);
com renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (oscilou de 65% para 62%), frente aos que têm renda familiar de mais de mais de 5 salários mínimos (varia de 31% para 36%);
são católicos (tinha 60% e agora tem 56%);
têm ensino fundamental (foi 62% para 59%), frente aos que têm ensino médio (tinha 48% e agora tem 46%) e superior (variou de 42% para 43%);
se autodeclaram como pretos/pardos (oscilou de 57% para 55%), na comparação com quem se autodeclara branco (oscilou de 44% para 43%).
e moram em domicílio no qual alguém recebe benefícios do governo federal (oscilou de 59% para 60%), na comparação com aqueles que moram em domicílios onde ninguém recebe auxílio do governo (tinha 48% e agora tem 45%)
O levantamento mostra que Bolsonaro vai melhor entre eleitores que:
avaliam como ótima ou boa a sua gestão (tinha 91% e agora tem 92%);
têm renda familiar mensal superior a 5 salários mínimos (variou de 62% para 59%), em relação àqueles que têm renda de até 1 salário mínimo (oscilou de 28% para 31%);
são evangélicos (tinha 63% neste segmento, agora tem 60%);
vivem nas regiões Sul (oscilou de 56% para 52%) e Norte/Centro-Oeste (segue com 52%);
têm ensino superior (oscilou de 50% para 48%), na comparação com os menos instruídos (oscilou de 32% para 34%);
se autodeclaram brancos (de 50% para 49%), em relação aos que se autodeclaram pretos/pardos (varia de 36% para 38%);
e os que moram em domicílio no qual ninguém recebe benefícios do governo federal (variou de 45% para 46%) na comparação com aqueles moram em domicílios onde alguém recebe tais auxílios (oscilou de 32% para 34%).