Funcionário preso por peculato parava fora da bomba no posto e retirava nota fiscal sem abastecer
20/10/2022 Na época, o secretário de Assuntos Jurídicos explicou sobre as investigações feitas pela Prefeitura de Tupã. Funcionário público foi preso nesta terça-feira (18/10). Ele permanece em cárcere à disposição da justiça.
A Polícia de Tupã capturou um funcionário público da Prefeitura de Tupã condenado pelo crime de peculato nesta terça-feira, dia 18 de outubro. Os policiais 1º sgt Rogério, cb Avellaneda e sd Vagner registraram a ocorrência.
De acordo com as informações, a equipe da Força Tática realizava patrulhamento pela área sul da cidade de Tupã, quando abordou um indivíduo de 52 anos, já sabendo do mandado de prisão em seu desfavor.
A pena é de dois anos e quatro meses em regime semiaberto pelo crime de peculato. Para quem não sabe, o crime de peculato tem o tem como objetivo punir o funcionário público que, em razão do cargo, tem a posse de bem público, e se apropria ou desvia o bem, em benefício próprio ou de terceiro.
Diante dos fatos, o indivíduo foi encaminhado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ). Após as formalidades, ele permaneceu em cárcere à disposição da justiça.
RELEMBRE O CASO
O setor de controladoria da Prefeitura de Tupã começou, segundo informações, há alguns meses perceber que alguns motoristas, do setor da saúde, tinham média de consumo de combustível muito diferente dos demais, principalmente em viagens para São Paulo.
Os motoristas que fazem viagens longas, principalmente para São Paulo, têm um cartão de créditos corporativo, para que possam abastecer os veículos.
Pelo menos cerca de cinco motoristas da saúde foram flagrados em um posto de combustíveis, que fica no trajeto entre Tupã e São Paulo, pagando por abastecimentos que não aconteciam. Com isso, supostamente, recebiam parte do valor que era passado no cartão, e apresentavam para Prefeitura Municipal notas fiscais de abastecimentos que não aconteciam.
Após um período de observação e investigação por parte do poder público, a Polícia Civil foi informada dos fatos.
Na época, o portal TupãCity conversou com o secretário municipal de Assuntos Juridicos, João José Pinto, o "JJ", que explicou a situação. "Nós renovamos a nossa frota de veículos e, depois dessa renovação, foi constatado uma diferença muito grande no abastecimento entre os veículos. Foi então que o controle interno apurou isso. A partir daí iniciou-se uma investigação do que estava acontecendo, inclusive in loco, acompanhando essas ambulâncias", explicou.
"Foi constatado que em determinado posto no caminho para São Paulo, os motoristas paravam o veículo fora da bomba, desciam, iam até o escritório e retiravam uma nota sem ter efetuado o abastecimento. A partir daí foi aberta uma sindicancia interna, onde todos foram ouvidos. Eles estavam assessoradas por advogados. Quatro acabaram confessando. Os motoristas foram exonerados e todas as provas colhidas foram levadas à Polícia Civil e ao Ministério Público para devidas providencias", acrescentou.
Redação TupãCity *Com informações de Rádio Life FM