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No campo dos fenômenos astronômicos, 2022 foi marcado por eclipses, superluas e chuvas de meteoros, com eventos do tipo acontecendo mensalmente. O ano de 2023 promete tantos fenômenos quanto para os pesquisadores e entusiastas da área. Abaixo, confira a lista dos principais deles. Os eclipses Os eclipses são fenômenos que acontecem quando um corpo celeste passa na frente de outro, criando uma sombra. Em 2023, três eclipses vão acontecer, mas só um deles poderá ser visto do Brasil. O primeiro, um eclipse solar parcial, acontece no dia 20 de abril, podendo ser visto em países do sul da Ásia e na Oceania. O segundo ocorre em 14 de outubro - e poderá ser visto do Brasil. Ele será um eclipse solar total, quando a Lua vai passar na frente do Sol, transformando-o em um anel luminoso por alguns minutos. Já o terceiro é um eclipse lunar que vai acontecer em 28 de outubro, podendo ser visto em toda a Europa, Ásia e no norte da África. As superluas O ano de 2023 terá quatro superluas. Todas elas poderão ser vistas do Brasil, e ocorrem nos seguintes dias: - 3 de julho - 1º de agosto - 31 de agosto - 29 de setembro As superluas podem aparentar ter um tamanho cerca de 15% maior do que o de uma lua cheia tradicional. Isso ocorre porque o fenômeno acontece quando o satélite está no perigeu, o ponto de sua órbita mais próximo da Terra, a uma distância de 363.300 km a partir da superfície terrestre. Há teorias da conspiração que dizem que a superlua pode desestabilizar o meio ambiente na Terra, podendo causar terremotos e tsunamis. Tais afirmações já foram refutadas por cientistas em mais de uma ocasião. As chuvas de meteoros As chuvas de meteoros serão abundantes em 2023. A primeira delas, chamada de Quadrantis, acontece nos dias 3 e 4 de janeiro e poderá ser vista na noite do Brasil, com "estrelas cadentes" cruzando os céus. Depois dela, outras 11 acontecerão ao longo do ano. Entre 22 e 23 de abril, se dá a chuva de meteoro de Líridas, associada ao cometa C/1861 G1. Nesses dois dias, será possível ver cerca de 15 meteoros por hora. Entre os dias 6 e 7 de maio, os céus serão marcados pela chuva de meteoros Eta Aquaridas, associada ao famoso cometa Halley, com até 30 meteoros por hora. Entre 28 e 29 de julho é a vez da chuva de meteoros Delta Aquaridas, ligada ao cometa 169P/NEAT, com cerca de 25 objetos por hora. As outras chuvas de meteoro de 2023 ocorrerão em 12 e 13 de agosto; 7 de outubro; 21 e 22 de outubro; 4 e 5 de novembro; 17 e 18 de novembro; 13 e 14 de dezembro; e 21 e 22 de dezembro. Todas elas poderão ser vistas do Brasil. Como observar os céus É possível ver alguns eventos astronômicos - como as chuvas de meteoros - a olho nu. Porém, outros são melhores vistos com equipamentos especiais. A principal forma de se observar eventos astronômicos é por meio de telescópios. Há diversas opções disponíveis para compra em lojas brasileiras, com modelos básicos - que custam a partir de R$ 500 - a avançados, que contam com lentes poderosas e compatibilidade com aplicativos de celular. Esses trazem preços que vão de R$ 4.000 a mais de R$ 13 mil. Em 2012, o site do Planetário do Rio de Janeiro ofereceu dicas para quem quer comprar o primeiro telescópio. Segundo a instituição, o ideal é escolher um modelo leve, portátil e simples de ser montado. A parte mais importante no processo de escolha é saber qual é a capacidade de aumento do equipamento. Observações mais simples e de fenômenos ou objetos mais próximos - como a Lua - podem ser feitas com lentes menos potentes. Já observações de objetos e fenômenos mais distantes - como os anéis de Saturno - requerem lentes mais poderosas e, consequentemente, mais caras. Se adquirir um telescópio for inviável, é possível fazer algumas observações por meio de um par de binóculos. Elas, contudo, não terão o mesmo nível de detalhes e de visibilidade do que as feitas com telescópios. Nas lojas brasileiras, é possível encontrar modelos que vão dos R$ 250 a R$ 1.300. Gratuitamente, é possível vislumbrar fenômenos astronômicos com alto nível de detalhamento por meio do YouTube. Canais como o da Nasa, a agência espacial americana, e o do site Space.com fazem transmissões ao vivo e publicam vídeos regularmente dos mais diversos eventos. Nesse caso, basta acompanhar os calendários de programação feitos na aba "Comunidade", dentro da plataforma.

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