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Tupã subiu quatro posições no ranking regional do emprego, que contabiliza o saldo das contratações em relação às demissões. O município passou da 6ª colocação no mês de janeiro para a 2ª colocação em fevereiro. O DIÁRIO pesquisa o balanço do emprego em 11 cidades da região, que são destaques na economia regional. Segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), no mês de fevereiro foram contratadas em Tupã 602 pessoas com carteira assinada e demitidas 407. O saldo foi positivo com 195 empregos mantidos. Os dados indicam que, no mês de janeiro, foram gerados em Tupã 489 empregos, 481 pessoas foram demitidas. O saldo foi positivo com oito empregos. Região Em relação a outras 10 cidades da região, em se tratando do saldo de contratações e demissões efetuadas pelo mercado de trabalho formal no mês de fevereiro, o município de Adamantina foi a cidade da região melhor colocada no ranking, com 512 admissões, 252 demissões e saldo positivo de 260 empregos mantidos; em 2º lugar ficou Tupã; em 3º lugar ficou Quatá, que contratou 129 funcionários, demitiu 64 e teve saldo positivo de 65 empregos; em 4º, Rancharia, que gerou 236 novos empregos, desligou 173 pessoas e teve saldo positivo de 63 empregos; em 5º, Osvaldo Cruz, com 212 empregos e 159 desligamentos e saldo positivo de 53 empregos; em 6º, Pompéia, com 201 admissões, 157 demissões e saldo positivo de 44 empregos; em 7º, Rinópolis, que contratou 46 pessoas, desligou 35 e teve saldo positivo de 11 empregos; em 8º lugar, Bastos, com 225 contratações, 217 demissões e saldo positivo de oito empregos; em 9º, o município de Parapuã, que contratou 59 funcionários, demitiu 52 e teve saldo positivo de sete empregos; em 10º, Dracena, com 285 empregos gerados, 280 desfeitos e saldo positivo de cinco empregados; em 11º, Lucélia, que contratou 160 funcionários, demitiu 391 e teve saldo negativo de 231 empregos. Bimestre No primeiro bimestre deste ano, o número de contratações em Tupã aumentou cerca de 15,5% em comparação a igual período de 2016. Segundo dados do Caged, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2017, foram contratados em Tupã 945 funcionários com carteira assinada. Em igual período deste ano, foram gerados 1.091 empregos formais. Como se observa, foram 146 vagas a mais oferecidas pelo mercado de trabalho em Tupã, de acordo com o comparativo realizado entre os dois períodos. Por outro lado, as demissões registradas no primeiro bimestre de 2017 caíram cerca de 44,5% em relação a igual período de 2016. Entre os meses de janeiro e fevereiro de 2016, as empresas tupãenses demitiram 879 funcionários. No mesmo período de 2017, os setores da economia tupãense efetuaram 488 demissões - uma redução de 391 desligamentos no período analisado. Setores Segundo o Ministério do Trabalho, no mês de fevereiro deste ano o setor da economia tupãense que mais contratou funcionários celetistas (de acordo com o saldo positivo nas admissões), foi o de serviços, que admitiu 261 funcionários e demitiu 145, registrando saldo positivo de 116 empregos no mercado de trabalho formal. O comércio ficou em segundo lugar: admitiu 190 funcionários e desligou 141, com saldo positivo de 49 empregos. O setor que ficou em terceiro lugar no ranking do emprego, no mês de fevereiro, foi o da indústria de transformação, que contratou 83 funcionários, demitiu 71 e teve saldo de 12 empregos. Em quinto lugar ficou a construção civil. O setor contratou 21 funcionários e demitiu 15, ficando com saldo positivo de seis empregos. O serviço industrial de utilidade pública ficou em 6º lugar: contratou três funcionários e não demitiu nenhum, ficando com saldo positivo de três contratações. Em 7º lugar ficaram os setores da administração pública e extrativa mineral, que não contrataram e nem demitiram funcionários no mês passado. Economista O assessor econômico da Fecomércio/SP, Fábio Pina, explicou que os setores da economia tupãense apresentaram reação no mês de fevereiro, em relação a igual mês do ano passado, devido ao início da retomada da confiança dos consumidores. "Em grande parte, os consumidores que no ano passado estavam empregados, decidiram esperar para investir", afirmou. O economista disse que no início do ano passado, a "situação era muito nebulosa" no cenário político e econômico. "Ninguém sabia o que ia acontecer. Em seguida, tivemos o impeachent", salientou. "Com o passar dos meses, após a nova equipe econômica ter assumido o governo, vemos hoje um arranjo político e econômico melhor do que o anterior", completou. Pina destacou que, nesse momento, os consumidores voltaram a retomar o consumo, porém, de forma mais cautelosa. "Não temos, ainda, uma grande retomada no emprego e na economia", observou. Segundo o economista, os consumidores que se mostravam mais reticentes, começam a voltar ao seu comportamento normal de consumo. "Mesmo com a base fraca, esse mesmo consumidor começa a se comportar com mais normalidade em relação ao que vinha acontecendo nos dois últimos anos", enfatizou.

Jornal Diário de Tupã

HUM TUPÃ

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