Paineira Tupã

As pombas que habitam a Praça da Bandeira têm sido motivo de preocupação e debate na cidade de Tupã. Recentemente, a Secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura se reuniu com o Ministério Público para discutir soluções para o problema. De acordo com o prefeito Caio Aoqui, aproximadamente 50 mil pombas têm se estabelecido na praça, causando transtornos aos moradores e frequentadores do local. Algumas tentativas foram feitas pela prefeitura para tentar controlar a presença das aves na praça, mas sem sucesso.

 
Pombas causam transtornos na Praça da Bandeira em Tupã: Prefeitura busca soluções 
Foto: Bruna de Pieri

"Nós já tentamos vários dispositivos, colocamos iluminação nas copas das árvores. No início, em alguns dias, elas saíam, mas depois voltaram e se habituaram com a luz. Também compramos produtos que deveriam ser pendurados nas árvores e afastar as pombas com seu cheiro, mas não adiantou. Além disso, implementamos sonorização com ruídos imitando o som de gaviões e outros sons que supostamente as espantariam, porém, sem sucesso", relatou o prefeito durante entrevista ao programa “Rotativa no Ar” na rádio Nova Tupã.

Diante da persistência do problema, o engenheiro ambiental da prefeitura foi designado para desenvolver um projeto de substituição das árvores que atraem mais as pombas. O objetivo é remover essas árvores inadequadas para o ambiente da praça e substituí-las por espécies mais adequadas, que possam afastar as aves e reduzir os transtornos causados.

Até o momento, algumas árvores inapropriadas já foram identificadas e retiradas com base em laudos elaborados pelo engenheiro ambiental. Um exemplo é a Anguba, cujas raízes estavam afetando o lago no Paço Municipal. Para ocupar o espaço vazio, foram plantadas árvores conhecidas como "pata de vaca", que são mais adequadas ao ambiente e não atraem as pombas.

A intenção é substituí-las por árvores que sejam menos atrativas para as aves, incentivando seu deslocamento para áreas rurais ou próximas ao Córrego Afonso XVIII. A Praça da Bandeira possui mais de 100 árvores, sendo que cerca de 30 delas são apontadas como as principais responsáveis pelos problemas causados pelas pombas.

 Riscos

Existem alguns animais que convivem com as pessoas, especialmente nas grandes cidades, e que podem oferecer riscos. Por isso, a população de bichos como pombos, ratos, morcegos, deve ser controlada para evitar danos maiores aos homens.  

As fezes ressecadas dos pombos, espalhadas pelo vento, podem ser inaladas e causar doenças. Uma das doenças transmitidas pelos pombos é a criptococose, conhecida como “doença do pombo”. A infecção é causada por fungos que se proliferam nas fezes das aves e também em ocos de árvores, por exemplo. Inalados, eles se instalam nos pulmões e de lá migram para o sistema nervoso central. A doença pode dar meningite.

As pessoas podem confundir os sintomas da doença com gripe. Entre os sintomas estão febre, dor de cabeça forte, tonturas. Quando a ação é sobre os pulmões, a pessoa pode sentir falta de ar, tosse, febre e/ou cansaço. Outras doenças: histoplasmose, que pode dar doenças pulmonares; salmonelose, que pode dar distúrbios gastrointestinais; além de dermatites e alergias.

Redação TupãCity com informações Rádios Tupã e Nova Tupã FM

HUM TUPÃ

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