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Nesta segunda-feira (27), através do cumprimento de um mandado de prisão preventiva decretado após investigação, esta que transcorre desde o ano de 2015, foi realizada uma prisão por estupro. Segunda a delegada Dra. Cristiane Camargo Braga, o crime começou a ser investigado após uma denúncia anônima de um suporto abuso que, posteriormente, foi concluído não só como o abuso, mas sim a gravidez de uma adolescente de 12 anos. A gravidez foi mantida em segredo e o bebê veio a óbito. A vítima nunca deu nenhuma informação sobre o autor. A investigação transcorre desde 2015, pelo fato de ser uma apuração trabalhosa e ter que buscar diferentes linhas de investigação, precisamente linha técnica, pois, de acordo com a Dra. Cristiane, tudo foi esclarecido através da exumação de cadáver e o exame de DNA, para que assim pudesse ter certeza da paternidade do autor. Os exames foram realizados na cidade de São Paulo e, após o resultado positivo, foi expedido o mandado de prisão preventiva de F.F.S., de 33 anos. O indiciado era próximo da mãe da vítima. A denúncia anônima foi feita quando a vítima tinha 11 anos de idade, mas ao checar a informação a vítima negou qualquer tipo de relação ou abuso. Na época, a menina imputou que a relação teria sido consentida e com um adolescente da região, afim de ocultar o crime cometido. Segundo a delegada, os abusos aconteciam dentro da própria casa da vítima. Durante a investigação, o autor chegou a comparecer à delegacia algumas vezes, mas sempre negou ter tido qualquer tipo de relação com a adolescente. Após a exumação do corpo do recém-nascido e a coleta de material para comprovar a paternidade, o autor foi chamado novamente, alegando que era inocente e que não cederia material genético para possíveis exames. A polícia então buscou outras alternativas, colhendo material no ambiente doméstico, que pudesse ter algum material genético do autor para fazer o exame, logrando êxito com o material apreendido. De vários objetos apreendidos, dois foram suficientes para esclarecer a paternidade, com a imputação de 99%. Com a prisão decretada, F.F.S. acabou confessando o crime, porém afirmou não saber da gestação da adolescente. A denúncia foi feita em outubro de 2015, quando a família ainda residia na Rua Antônio Pereira Gaspar, e desde então a polícia investiga o caso. De acordo com a Dra. Cristiane, o longo período se deu pelo fato de ter que investigar ligações telefônicas e também a realização dos exames que não são feitos na cidade. O autor do crime era padrasto da adolescente e já moravam juntos há mais de sete anos. Porém, não foi possível precisar quantas vezes aconteceu o abuso, mas, segundo o autor, foi uma única vez. Hoje a menina já tem 15 anos de idade. A equipe da DDM (Gislaine, Edilaine e César) e da DIG (Márcio) participaram das investigações e realizaram a prisão de F.F.S, de 33 anos, nesta segunda-feira, no Jardim Aritana, em Tupã.
Investigações estavam sendo feitas desde outubro de 2015

Redação TupãCity

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