Paineira Tupã


O coordenador da Capelania Carcerária da Igreja Assembleia de Deus “Ministério do Belém” na região Oeste, Luciano de Oliveira Teles e o diretor de Segurança e Disciplina substituto da Penitenciária de Lucélia, João Paulo Paes, na entrega de certificados de batismo a encarcerados

Iniciativas que aproximam o encarcerado da espiritualidade podem fazer a diferença no caminho a ser percorrido em busca da ressocialização da pessoa privada de liberdade. Nesse sentido, a Igreja Assembleia de Deus “Ministério do Belém” tem desenvolvido um trabalho entre reeducandos custodiados em presídios da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), envolvendo unidades subordinadas à Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste (Croeste).

De acordo com o pastor coordenador da Capelania Carcerária na região Oeste, Luciano de Oliveira Teles, a parceria com a SAP tem evoluído nos últimos anos. “Somamos forças junto ao Estado para promover a ressocialização através do atendimento espiritual”, explica.

Para ele, a Assembleia de Deus tem despontado como uma ferramenta a mais para reinserção do apenado no seio social. Teles conta que atua em presídios subordinados à Croeste há 12 anos. Mensalmente são distribuídas Bíblias, hinários, literaturas para evangelização e lições bíblicas para estudos devocionais.

“Sempre que um irmão ganha liberdade, oferecemos acolhimento na igreja na rua. Assim, não só damos o apoio no cárcere, como na sua nova jornada entre a sociedade”, comenta.

Em 2022, na fase final da pandemia da Covid-19, ocorreram 30 batizados de novos convertidos custodiados. Em 2023, foram 50 e, para este ano, a expectativa é de chegar a 100. “Já batizei 985 pessoas além-muralhas. Nesse ano, permitindo Deus, ultrapassaremos o marco de mil pessoas”, enfatiza Teles.

Entre os testemunhos mais marcantes que já presenciou nesses 12 anos de atuação com encarcerados na região, Teles destaca um momento que marcou sua memória.

“Em 2015, após uma madrugada de oração, fui atender no Centro de Progressão Penitenciária de Pacaembu. Naquela ocasião, o culto foi tomado de uma forte emoção e 21 vidas se renderam aos pés de Cristo, O recebendo como seu salvador. No mês seguinte aquelas pessoas estavam nos aguardando com pastas nas mãos e uniformizadas, pois haviam formado um lindo coral para louvar a Deus, fato inesquecível”, destaca.

“Quero agradecer a Deus, de quem sou e a quem sirvo; à Secretaria de Administração Penitenciária, na pessoa de seu coordenador regional Roberto Medina, bem como ao diretor Marcos Antonio Hipólito, responsável pela unidade de Lucélia, onde ocorreu recente batismo, os quais fazem jus às funções que exercem. Com relação à obra de Deus nos presídios, são uma benção, por isso merecem todo nosso respeito”, conclui.

HUM TUPÃ

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