O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por meio da Vara Criminal da Comarca de Tupã, condenou mais quatro indivíduos identificados pela DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Tupã como integrantes de um esquema de narcotráfico que utilizava a chamada “Rota Caipira” para transportar grandes quantidades de drogas. As penas aplicadas a esse grupo variam entre 3 anos e 3 anos e 6 meses de reclusão, com possibilidade de recurso.
Com essas decisões recentes, já ultrapassa cem anos o total das sentenças resultantes das investigações.
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De acordo com os dados divulgados, dos 22 suspeitos identificados, 14 já foram sentenciados, 2 estão com o processo suspenso e ainda restam 6 no aguardo de suas sentenças. Alguns dos condenados cumprem pena em regime fechado, outros respondem em liberdade e há ainda foragidos da Justiça.

A ação faz parte da Operação Conexão, deflagrada pela DISE de Tupã em diversas fases, que desmantelou um grupo criminoso com bases em cidades como Tupã, Herculândia, Dracena, Tupi Paulista, Panorama, Oriente e Marília. Durante o período de investigação, foram apreendidas quase meia tonelada de cocaína/crack e maconha, cerca de um milhão de reais em espécie, além de diversos veículos, motocicletas, moto aquática, embarcação e até uma aeronave — com a identificação de outras duas ligadas ao esquema. Bens móveis e imóveis foram bloqueados pelas autoridades.
Segundo as investigações, o grupo transportava a droga para regiões de Campinas, Grande São Paulo e Baixada Santista, consolidando um fluxo constante de entorpecentes no interior do Estado. A “Rota Caipira” tornou-se, assim, alvo prioritário das forças de segurança, resultando nas diversas prisões e apreensões que culminaram nas sentenças agora proferidas.

Embora a Justiça tenha avançado com a maior parte das condenações, as autoridades alertam que ainda há investigações em curso e indivíduos foragidos. O combate a esse tipo de crime segue firme, com a expectativa de que o trabalho conjunto de polícia, Ministério Público e Poder Judiciário continue a evitar a expansão de redes de narcotráfico na região.
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