Escolas municipais realizam projetos promovendo a família no contexto escolar

O escritor Rui Barbosa afirmou: "família é a célula que mantêm da sociedade". A família é de fato a primeira sociedade da qual se faz parte. Nela vivemos a maior parte da nossa existência. Sendo a única que possui laços indissolvíveis, tornando-se assim a mais importante. Diante disso, destruída a família, a sociedade se desfará automaticamente. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Educação, tem priorizado projetos que envolvam as famílias e desenvolvam nas crianças a noção da importância da família em sua formação. Segundo o secretário Municipal de Educação, Mauro Guerra, durante o mês de abril, a EMEIEF Sônia Maria Gomes Jerônimo iniciou com os alunos da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental o "Projeto Leitura, Minha família e eu" que tem o objetivo de incentivar o gosto pela leitura; conhecer histórias variadas; ampliar o vocabulário e reunir à família, possibilitando assim o diálogo, a troca, a interação e a união entre seus membros além de despertar ainda mais a imaginação, a curiosidade, a comunicação e a autoestima das crianças propiciando a ampliação dos critérios de escolha de leituras e o comportamento leitor e escritor. O projeto acontecerá durante todo o ano letivo onde os alunos levarão para casa uma sacola de TNT contendo um livro de história infantil (pré-selecionados e organizados na sala pelo professor para que o aluno faça sua escolha), um caderno de registro intitulado diário de leitura onde terão que registrar o título do livro, o autor e o ilustrador e ilustrar o que mais lhe chamou atenção, usando escrita (apoiados pelos pais ou responsáveis). "Depois, em sala, cada aluno apresentará sua leitura aos colegas. Na apresentação, o aluno também poderá argumentar as perguntas feitas pelos colegas ou pela professora sobre o livro na intenção de mediar e valorizar o comportamento leitor nas crianças. Na socialização o professor oportuniza o momento para a explicitação dos critérios de escolha do aluno, dando-lhe a oportunidade de ampliá-los", explica. De acordo com Mauro, para a primeira etapa da Educação Infantil existe uma variação no projeto, onde semanalmente apenas uma criança leva a pasta com o diário e depois faz a socialização como descrito acima. "Isso ocorre para que o projeto não perca o sentido e desperte ainda mais o interesse das crianças, pois sabem que no ano seguinte o desafio será maior, onde todos poderão levar seus livros, registrar e socializar em conjunto na sala de aula", comentou. Segundo ele, o projeto se justifica pelo fato de que a criança na faixa etária de 4 a 6 anos adora histórias de príncipes, princesas, animais falante, bruxas, pois tudo isso faz parte do seu mundo imaginário e de sua fantasia. Partindo dessa realidade, observa-se que é o momento oportuno para inseri-las no contato com os livros, com obras clássicas e modernas, conhecendo autores e ilustradores renomados com obras de alta qualidade ótimas para despertar na criança o hábito da leitura. "Tudo isso se torna ainda mais prazeroso quando ouvidas em família, no aconchego do colo do papai ou da mamãe, do avô, da avó ou dos irmãos, propiciando um momento agradável e tranquilo muitas vezes deixado de lado pela correria do dia a dia. Além de ser uma oportunidade para que as crianças deem seus primeiros passos na leitura sozinha, descobrindo suas primeiras palavras, ou realizando a leitura de imagens", disse. De acordo com o secretário, o ato de indicar suas leituras é muito rico. Crianças que recomendam suas leituras a outras crianças ou aos adultos expressam seus gostos e preferências, selecionam o que e como dizer para ganhar um leitor a mais, e avaliam o que ler, atendendo às recomendações dos outros. "Além disso, ao longo do ano as crianças ampliam seus repertórios literários e exploram as características do gênero podendo vivenciar a função social e desenvolver seus comportamentos leitores e escritores", finalizou.