PIB de Tupã aumentou cerca de 7%
03/08/2017
O número saltou de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,5 bilhão
O PIB de Tupã aumentou quase R$ 100 milhões entre 2013 e 2014, de acordo com a última pesquisa divulgada pela Fundação Seade, divulgada recentemente. O número saltou de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,5 bilhão no período analisado. PIB é a sigla para Produto Interno Bruto, e representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos no município, durante um determinado período. Serve para mensurar a atividade econômica de determinado local. 2014 é o ano com último resultado consolidado em Tupã. Mais especificamente, o PIB do município saltou de aproximadamente R$ 1.457.290.000,00 para R$ 1.554.497.000,00 no período comparado. No período, o PIB per capita (dividido pela quantidade de habitantes) também subiu de R$ 23.038,00 para R$ 24.603,00. Em 2014, os números mais expressivos foram o PIB da indústria, com R$ 232.369.000,00 e da agropecuária, de R$ 104.043.000,00. Os impostos computaram R$ 122.103.000,00. Regional Marília, Ourinhos, Assis, Tupã e Santa Cruz do Rio Pardo participaram do PIB da região com 55,5%, em 2002, e 59,9%, em 2014. Juntos, os municípios de Pompéia, Paraguaçu Paulista, Bastos, Cândido Mota, Garça, Maracaí, Palmital, Tarumã, Ipaussu e Quatá participaram com 29,6%, em 2002, e 25,4%, em 2014. No mesmo período, os demais municípios mantiveram participação em torno de 15,0% no PIB da região. A produção sucroalcooleira é uma das principais atividades econômicas da Região Administrativa de Marília, que possui usinas nos municípios de Borá, Canitar, Ibirarema, Ipaussu, Maracaí, Ourinhos, Paraguaçu Paulista, Platina, Quatá, Queiroz e Tarumã. Em Ourinhos, a maior produtora global de açúcar e álcool de cana implantou um terminal receptor de etanol e um centro de distribuição de combustíveis, para atender toda a região Sul, pelo modal rodoferroviário. Uma usina sucroalcooleira, que atua em Quatá, também fabrica leveduras a partir da cana-de-açúcar, ingredientes utilizados na alimentação humana e nutrição animal, em ampliação. A RA é uma importante produtora de leite tipo B e de carne bovina, cultivando também soja, milho, amendoim e frutas cítricas. Bastos tem o maior plantel de aves de postura e é o maior produtor de ovos de galinha do Brasil. A sede regional, Marília, é conhecida como uma das maiores produtoras de biscoitos do País, além de abrigar grandes plantas industriais de balas, gomas e salgadinhos e complexos fabris de refrigerantes, além da instalação de fábrica de lâmpadas LED. Outro destaque é a crescente produção, em Palmital, de alguns derivados de mandioca e milho, como o amido, para a indústria de alimentos e outras, e os xaropes de glicose e de maltose, respectivamente para doces e cervejas. O ramo de produtos de metal também sobressai na economia da região, já que a cidade de Marília é uma das líderes nacionais na fabricação de portas e janelas de aço e alumínio. Pompéia é um dos mais importantes polos de produção de implementos agrícolas do Brasil. Santa Cruz do Rio Pardo, por sua vez, concentra grande número de fabricantes de calçados e outros artefatos de couro, sendo a sede de um dos Arranjos Produtivos Locais do Estado. Subestações elétricas vêm sendo construídas por concessionárias em diversos municípios da região, para minimizar a possibilidade de interrupção no abastecimento de energia. Todos esses fatores foram apontados pela Fundação Seade no Estudo sobre o PIB regional. Queda No período comparado de 2002 e 2014, a participação da região no PIB do Estado caiu de 1,6% em 2012 para 1,4% em 2014. Setores de atividade • A participação do setor agropecuário no Valor Adicionado regional teve queda de 16,0%, em 2002, para 9,7%, em 2014. Em Quatá, a agropecuária registrou redução, no mesmo período, de 67,7% para 20,3%; também em Bastos, o setor apresentou retração na participação do VA deste município, de 62,6% para 50,9% no mesmo período. • Na indústria, a participação no Valor Adicionado regional foi de 21,2%, em 2002, e 20,2%, em 2014. Em contrapartida, em Pompéia o setor teve aumento de 16,8%, em 2002, para 46,0%, em 2014, no Valor Adicionado do município. • O setor de serviços permaneceu como atividade predominante no VA da região, com participação de 62,8%, em 2002, e 70,2%, em 2014. No município de Assis, este segmento destacou-se na participação do VA municipal com aumento de 79,9% para 82,7%.
Redação Diário de Tupã
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