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Quem poderia imaginar que um projeto que ainda não saiu do papel pode ser visto e sentido através de um óculos. O avanço da tecnologia possibilita isso. O piso fosco ou brilhante já não causam dúvidas, pois o cliente pode visualizar a obra por dentro e por fora e escolher melhor os materiais que serão usados. "É importante que a aplicação convença o usuário de que aquilo ele está vendo é real", explica o professor da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp-Bauru) Dr. Antonio Carlos Sementille, especialista em realidade virtual e realidade aumentada. A arquiteta Gabriela Simon explica que a realidade virtual é interessante porque faz com que você sinta o espaço e vivencie o seu projeto mesmo antes dele estar pronto. "O óculos transporta você para aquele espaço e você poderá ver se aquele porta retrato ficou bom na mesa lateral da sala. É uma ferramenta indispensável para que o cliente visualize a casa dos seus sonhos." O aparelho ajuda também os profissionais a sentirem o ambiente. "Há uma integração entre o cliente e o profissional. O cliente fica mais confiante em fazer o projeto porque ele passa a entender. Já para o arquiteto é sinônimo de que acertou naquilo que lhe foi pedido. A tecnologia não é tão nova, mas se tornou acessível há pouco mais de dois anos", conta a arquiteta.
Para a arquitetura, os tours virtuais transmitem de forma eficaz, os conceitos arquitetônicos na venda de novos projetos. "É uma vantagem para os profissionais que oferecem métodos de visualização. É uma tendência do momento. As principais indústrias de arquitetura, engenharia e construção passou a usar nos últimos três anos." O mercado americano de imóveis, segundo especialistas, usa o aparelho para demonstrar propriedades à venda, acompanhar obras ou mesmo apresentar o portfólio em realidade virtual. Mas afinal, o que é realidade virtual? É uma tecnologia avançada que recria a sensação de realidade para uma pessoa. É uma simulação da realidade através da tecnologia. O professor da Unesp ressalta que a realidade virtual hoje tem diversas aplicações, além da arquitetura, inclusive na medicina. "Na medicina, a ideia é a simulação. Você não está vendo o mundo real, e sim um mundo simulado, então você pode simular procedimentos médicos. Existem equipamentos já antigos que simulam o uso equipamentos médicos, como uma seringa ou um bisturi." A realidade virtual pode ser usada até para gerar mais empatia nas pessoas. Pesquisadores conseguem simular condições como surdez ou enxaqueca, por exemplo. "Justamente, isso é possível. Auxílio no tratamento de fobias, também. Para uma pessoa que tem fobia de avião, por exemplo, simula-se que ele está dentro de um avião. É claro que seria melhor se todo um aparato fosse criado para sacudir a cadeira, por exemplo. Mas isso não é novo", explica Sementille.

Sheila Junqueira | O3 Comunicação

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