A reação ainda que pequena da economia fez o município de Tupã subir oito posições no ranking do IPC Maps, que analisa o potencial de consumo dos municípios brasileiros para este ano. No estudo, elaborado pela empresa especializada em informações de mercado, a IPC Marketing, Tupã aparecia na 365ª colocação no ranking nacional de 2016. Neste ano, Tupã subiu para o 357º lugar.
Em relação ao ranking estadual, o município permaneceu estável, neste ano e, na 105ª colocação. O potencial de consumo que em 2016 era de R$ 1,5 bilhão teve aumento de 14% e, neste ano, está em R$ 1,7 bilhão.
A pesquisa informou que o número de empresas abertas em Tupã teve um aumento de cerca de 4,8%, passando de 9.551 em 2016 para 10.013 em 2017. O número de empresas que atuam no setor da indústria aumentou cerca de 0,2%, com 1.080 empreendimentos no ano de 2016 e 1.082, em 2017. O setor de serviços teve aumento de cerca de 11,3%, com 3.407 postos de trabalho em 2016 e 3.790, em 2017. As empresas do setor agribusiness passaram de 2.050 em 2016 para 2.083 em 2017, com aumento de cerca de 1,6%; e o comércio, aumento de cerca de 1,5%. O setor tinha 3.014 empreendimentos funcionando em 2016 e agora conta com 3.058 em operação no município.
Consumo rural e urbano
A pesquisa destaca ainda que o consumo urbano terá um aumento de 12,5%, neste ano. No ano de 2016, o consumo urbano em Tupã foi de R$ 1.511.190.036,00. Já em 2017, esse potencial de consumo está avaliado em R$ 1.699.841.441,00.
A previsão de aumento para o consumo rural é de 13%. No ano de 2016, esse consumo foi de R$ 40.822.528,00. A previsão é de que neste ano o consumo rural seja de R$ 46.125.410,00.
Segundo a pesquisa, o município possui 22.913 domicílios urbanos e 782 rurais. O consumo per capita urbano é de R$ 26.766,63 e o rural, de R$ 20.628,54.
Classes
A classe econômica que mais consome produtos em Tupã é a "B", que neste ano poderá representar 46,6% do potencial de consumo do município, segundo a pesquisa, com aumento de 15%. No ano de 2016, a classe "B" consumiu R$ 681.932.989,00 em Tupã e, em 2017, o potencial de consumo é de R$ 791.709.222,00.
A classe "C" está em segundo lugar, com um aumento no consumo estimado em 20%. No ano de 2016, essa classe econô-mica consumiu R$ 524.123.174,00 e, no ano de 2017, o seu potencial de consumo é de R$ 629.447.051,00, com uma representatividade de 37% dos produtos consumidos em Tupã neste ano.
A classe "A" vem em terceiro lugar na pesquisa com redução no consumo estimado em 14,5% neste ano. Em 2016, a classe "A" consumiu em Tupã R$ 176.159.993,00. Já em 2017, o seu potencial de consumo é de R$ 150.847.699,00 com represen-tatividade estimada em 8,9%.
As classes "D" e "E" também reduziram o seu potencial de consumo neste ano em 0,9%. No ano de 2016, as classes "D" e "E" consumiram R$ 128.973.880,00. Em 2017, esse potencial é de R$ 127.837.470,00 , com representatividade de 7,5%.
Categorias
Em relação ao potencial de consumo, a pesquisa informou que a categoria "manutenção do lar" terá um investimento de R$ 32,1 milhões na classe "A", neste ano, R$ 205,3 milhões na classe "B", R$ 193,7 milhões na classe "C", e R$ 45,9 milhões nas classes "D" e "E".
O potencial de consumo na categoria "alimentação no domicílio" é de R$ 8,3 milhões na classe "A"; R$ 71,2 milhões na classe "B"; R$ 86,7 milhões na classe "C"; e R$ 19,7 milhões nas classes "D" e "E".
A categoria "alimentação fora do domicílio" tem potencial de consumo de R$ 8,4 milhões na classe "A"; R$ 50 milhões na classe "B"; R$ 41,7 milhões na classe "C"; e R$ 7,5 milhões nas classes "D" e "E".
Os "gastos com veículo próprio" tem potencial de consumo avaliado em R$ 8,6 milhões na classe "A"; R$ 47,8 milhões na classe "B"; R$ 24,3 milhões na classe "C"; e R$ 3,4 milhões nas categorias "D" e "E".
O potencial de consumo para a categoria "materiais de construção" é de R$ 6,1 milhões na classe "A"; R$ 32,5 milhões na classe "B"; R$ 11 milhões na classe "C"; e R$ 1,4 milhão nas classes "D" e "E".
Redação Diário de Tupã