O início do desenvolvimento da cidade foi marcado com a abertura de vias para atender a demanda de veículos e serviços da época.
Nas últimas décadas, empresas chegaram e saíram de Tupã. Os veículos, a logística e o fluxo de motoristas se adequaram à modernidade alterando suas características.
Em atendimento às demandas atuais, ruas foram ampliadas, recapeadas, iluminadas, mas algumas ainda retratam o tempo em que Tupã era uma potência econômica. Essas marcas estão gravadas nas ruas de paralelepípedos que hoje dividem opiniões sobre sua existência.
O desenvolvimento dos transportes criou veículos mais leves e rápidos, o que alterou diretamente a logística do trânsito. Os novos veículos precisam de vias pavimentadas com asfalto, para aprimorar sua performance nas ruas, o que exigiu a tropa da pavimentação em paralelepípedos por asfalto.
Tupã já não conta com ruas de paralelepípedos, apenas trechos. Alguns restantes estão localizados na Rua Abel Ferreira Leite, na Vila Marajoara; Avenida Lélio Piza, esquina com Rua Aimorés, e Rua Yamato, no Jardim Rubiácea.
A solicitação dos motoristas e moradores fez a Prefeitura de Tupã se programar para "extinguir" de vez essas ruas. Para muitos motoristas, essas ruas são motivo de transtorno.
Os últimos paralelepídos restantes na Rua Yamato começaram a ser removidos ontem, segunda-feira, dia 25, dentro de um projeto de pavimentação em execução. "A previsão é de que nos próximos dez dias as obras de pavimentação asfáltica estejam prontas no local", disse o secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Renan Pontelli.
Um outro trecho construído em paralelepípedo, que poderá, futuramente, ser pavimentado é o da Rua Abel Ferreira Leite, entre a rua Cherentes e proximidades da EE "Sebastião Teixeira Pinto".
Pontelli destacou que a pavimentação desse trecho está em programação. "Vamos medir o trecho da rua para iniciar os estudos de pavimentação", afirmou.
Segundo uma fonte ouvida pelo DIÁRIO, a pavimentação desse trecho é uma reivindicação antiga de moradores, motoristas e funcionários da Escola "Teixeira Pinto". "Quando chove, a rua vira um ‘sãbão’; fica muito lisa e perigosa", afirmou.
O morador destacou que a pavimentação da Rua Abel Ferreira Leite é uma proposta de antigas administrações, que nunca conseguiram executar o projeto. "A rua precisa receber as galerias pluviais e depois pavimentada com asfalto. Acredito que, por conta desse trabalho, o projeto não tenha sido realizado", afirmou.
Redação Diário de Tupã
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